sexta-feira, 20 de setembro de 2019

CELIBATO SACERDOTAL - PAPA PAULO VI - ( I )

Respondidas as perguntas sobre a Santa Missa, responderei as perguntas que me foram feitas sobre o CELIBATO SACERDOTAL. Esta questão foi muito agitada no Concílio Vaticano II. Seria um dos pontos do "aggiornamento"  e também do Ecumenismo que seria facilitado pela supressão do celibato sacerdotal. Sendo a Igreja divina, o Papa Paulo VI prometeu aos Padres do Concílio que ele mesmo iria imprimir uma nova glória e um novo vigor ao celibato sacerdotal. Para tanto, o Santo Padre escreveu uma carta a Sua Ema. o Card. E. Tisserant, carta esta que foi lida na Congr. Geral 146 de 11 de outubro. Cortava assim pela raiz a fermentação deletéria dos progressistas que tencionavam acabar com o celibato sacerdotal.  
   O Papa Paulo VI, cumprindo a sua promessa, dois anos após o término do Concílio escrivia a Encíclica "Celibato Sacerdotal" (junho de 1967). Desta encíclica extrairei, se Deus quiser, as respostas às perguntas que me fizeram sobre o celibato sacerdotal.
                                                    SIGNIFICADO CRISTOLÓGICO DO CELIBATO
   "O sacerdócio cristão, que é novo, só pode ser compreendido à luz da novidade de Cristo, Pontífice máximo, e Sacerdote eterno, que instituiu o sacerdócio ministerial como participação do Seu Sacerdócio Único. Portanto o ministro de Cristo e administrador dos mistérios de Deus (1 Cor. IV, 1), encontra também n'Ele o modelo direto e o ideal supremo (cf. 1Cor. 11, 1). O Senhor Jesus Cristo, Unigênito de Deus, enviado ao mundo pelo Pai, fez-se homem para que a humanidade sujeita ao pecado e à morte, fosse regenerada e, por meio dum nascimento novo (S. Jo. III, 5; Ti. III, 5), entrasse no reino dos céus. Consagrando-se inteiramente à vontade do Pai (S. Jo. IV, 34; XVII, 4), Jesus realizou, por meio do seu ministério pascal, esta nova criação (2 Cor. V, 17; Gál. VI, 15), introduzindo no tempo e no mundo uma forma de vida, sublime e divina, que transforma a condição terrena da humanidade (Cf. Gál. III, 28).
   "O matrimônio que , por vontade de Deus, continua a obra da primeira criação (Gên. II, 18), ao ser integrado no desígnio total da salvação, adquire novo significado e valor. Na verdade, Jesus, restituiu-lhe a dignidade primitiva (S. Mat. XIX, 3-8), honrou-o (Cf. S. Jo. II, 1-11) e elevou-o à dignidade de sacramento e de sinal misterioso da sua união com a Igreja (Ef. V, 32). Assim, os conjuges cristãos - no exercício do amor mútuo e no cumprimento dos próprios deveres, e tendo aquela santidade que lhes é própria - caminham juntos à pátria celeste. Mas Cristo, Mediador dum Testamento mais excelente (Hebr. VIII, 6), abriu támbém novo caminho, em que a criatura humana, unindo-se total e diretamente ao Senhor e preocupada apenas com Ele e com as coisas que Lhe dizem respeito (1 Cor. VII, 33-35), manifesta de maneira mais clara e completa a realidade profundamente inovadora do Novo Testamento".
   "A correspondência à vocação divina é resposta de amor à caridade para conosco que Jesus Cristo mostrou de maneira sublime (S. Jo. XV, 13; III, 16); é resposta coberta de mistério no amor particular pelas almas a quem Ele fez sentir os apelos mais instantes (cf. Marc. X, 21). A graça multiplica, com força divina, as exigências do amor; este, quando autêntico, é total, exclusivo, estável e perene, é estímulo irresistível que leva a todos os heroísmos. Por isso, a escolha do celibato consagrado foi sempre considerada pela Igreja "como sinal e estímulo da caridade": sinal de amor sem reservas, estímulo de caridade que a todos abraça. Numa vida de entrega tão inteira, feita pelos motivos que expusemos, quem poderá reconhecer sinais de pobreza espiritual ou de egoísmo, sendo ela, e devendo ser, pelo contrário, exemplo raro e excepcionalmente expressivo duma vida impulsionada e fortalecida pelo amor, no qual o homem exprime a grandeza que é exclusivamente sua? Quem poderá duvidar da plenitude moral e espiritual duma vida, assim consagrada não a qualquer ideal por mais nobre que seja, mas a Cristo, e à Sua obra em favor duma humanidade nova, em todos os lugares e em todos os tempos?
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Um comentário:

  1. ... "Eu pedi um relaxamento do celibato. Deve haver tanto padres casados como padres celibatários, tanto os homossexuais como heterossexuais.
    – E a resposta?
    – Francisco agradeceu-me pelas minhas reflexões, o que me deixa muito feliz".
    ... " Ele me disse que temos que fazer propostas concretas. Mesmo propostas imprudentes, ousadas. Ele me disse que temos que ter a coragem de falar. Ele não vai tomar a iniciativa sozinho, mas só depois de ouvir as pessoas".
    Pediu relaxamento no celibato ou acabar com ele, fazendo dele uma zorra total?
    Os 2 trechos acima realmente deixam a gente bastante apreensivo do que tem na cabeça de D Erwin - ele é zumbi do PT? - quer dizer, se houver uma pressão dos "católicos" no acima, seria liberado!
    Padres homossexuais? Sucursal da Igreja anglicana?
    Pergunte ao papa Bento XVI se ele aprovaria; só mesmo se algum desequilibrado atrevesse a lhe falar sobre isso...
    Só o amigo do predador do Brasil Lula, o cardeal das esquerdas D Hummes e o similar D Erwin numa empreitada macabra dessa!

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