terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O SERMÃO DOS ANÁTEMAS


 Caríssimos e amados irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo!

   No fim da tarde do Domingo de Ramos, Jesus sobe novamente o Monte das Oliveiras  e volta para à casa de seus amigos em Betânia. Será que ninguém ofereceu pousada ao recém aclamado Rei? 

   Mas nestes cinco dias, até sua prisão no Horto das Oliveiras, muitas coisas aconteceram. Jesus voltava a Jerusalém, oferecendo até o fim, oportunidade de conversão para os fariseus. Amaldiçoa uma figueira e no outro dia já está seca. É um ato que funciona qual parábola. Expulsa os vendilhões do templo. Desfaz por várias vezes as ciladas feitas a Ele. Jesus Cristo provou suficientemente a sua Divindade, rompendo as malhas destas redes de armadilhas, e deixa os astutos e maldosos fariseus reduzidos ao silêncio.

   Mas, talvez, o que mais prova sua Divindade nestas discussões com os seus figadais inimigos foi o discurso dos anátemas, discurso este lançado diretamente na cara dos inimigos e fê-lo com aquela autoridade que não tem similar entre os simples homens.

   Acabaram-se os chamamentos, e chega a hora terrível dos anátemas e da verdade nua e crua sobre o malévolo e orgulhoso espírito farisaico. Foi, de todos os discursos de Jesus, o mais terrível. A força da sua ira é tão fulminante como o império da sua doçura. Na verdade, já não havia nada a fazer com aqueles corações irredutíveis de orgulho.

   Como exórdio, Jesus começa por se dirigir a todos os ouvintes: "Os escribas e fariseus estão sentados na cátedra de Moisés. Fazei, pois, o que vos dizem, mas não façais o que fazem. Dizem e não fazem. Atam fardos pesados e insuportáveis, e os põem aos ombros dos outros; mas eles nem com um dedo estão dispostos a tocar-lhes. Tudo o que fazem, fazem-no para que os homens os vejam". "Por isso alargam as filatérias e aumentam as orlas dos mantos. E procuram  os primeiros lugares nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas. Procuram as saudações na praça e ficam inchados quando os homens lhes chamam rabi". 

   - Mas vós, - acrescenta Jesus, dirigindo-se aos seus discípulos - a ninguém chameis pai nesta terra, porque um só é o vosso Pai, que está nos céus. Nem vos chameis mestres uns aos outros, porque um só é o vosso Mestre, Cristo". 

   Até aqui, apenas o exórdio do discurso. De súbito, Jesus Cristo levanta a voz  e pronuncia grandes e terríveis maldições:

   - "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que fechais aos homens o reino dos céus; porque nem vós entrais, nem quereis que os outros entrem!

    - "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que devorais as casas das viúvas com o pretexto de fazer longas orações!

    - "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que percorreis os mares e a terra para fazer um prosélito e, mal o conseguis, o converteis num filho do inferno, duas vezes pior do que vós!

    - "Ai de vós, guias cegos, que dizeis que jurar pelo templo não é nada e que o que obriga é jurar pelo ouro do templo! Néscios e insensatos, o que vale mais, o ouro, ou o templo que santifica o ouro!

    - "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais dízimo da menta e do cominho e abandonastes as coisas essenciais da Lei, a justiça, a misericórdia e a fé! Devíeis observar estas, sem omitir aquelas. Guias de cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo.

    "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que vos mostrais como sepulcros caiados, vistosos aos olhos dos homens e, por dentro, cheios de ossadas de mortos e de podridão asquerosa!..."

    - "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos santos e afirmais que, se tivésseis vivido nos tempos antigos, não teríeis manchado vossas mãos com o sangue dos profetas! Vós mesmos o confessais; Sois dignos filhos dos que assassinaram os enviados de Deus. Acabai de encher a medida de vossos pais. Serpentes, raça de víboras, como conseguireis fugir à eterna condenação? Por isso, eis que Eu vos envio profetas e sábios e escribas; e matareis alguns deles e crucificareis outros; outros ainda, haveis de os açoitar nas vossas sinagogas e perseguir de cidade em cidade, para que desça sobre vós todo o sangue vertido na terra, desde o sangue de Abel, o justo, até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que vós matastes entre o templo e o altar. Em verdade vos digo que tudo isto virá sobre esta geração".

   Caríssimos e amados irmãos, havia por detrás destes anátemas uma visão do futuro, um castigo. E Jesus, por isso, termina estas suas invectivas com um soluço vibrante de amor, pois tinha sido o amor que havia inspirado este requisitório supremo. À apóstrofe mais trágica junta-se uma exclamação transbordante de ternura: 

    - "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes Eu quis acolher teus filhos, com a galinha recolhe os pintainhos debaixo das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa fica deserta. Porque Eu vos digo: Não me vereis enquanto não disserdes: Bendito seja o que vem em nome do Senhor!"

    

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

OBRIGAÇÕES DE VÁRIOS ESTADOS DE VIDA



S. Antônio M. Claret

OBRIGAÇÕES DAS ESPOSAS
01.  Estimar seu marido.
02.  Respeitá-lo como a sua cabeça.
03.  Assisti-lo com toda diligência.
04.  Ajudá-lo com reverência.
04.  Responder-lhe com mansidão.
05.  Calar quando estiver zangado, e enquanto durar a zanga.
06.  Suportar com paciência seus defeitos.
07.  Repelir toda familiaridade.
08.  Cooperar com o marido na educação de seus filhos.
09.  Não desperdiçar as coisas e os bens de casa.
10.  Conservar boa harmonia com todas as pessoas da casa.

OBRIGAÇÕES DAS VIÚVAS
01.  Ser modelo de virtudes para as donzelas e casadas.
02.  Ser amiga de retiro.
03.  Ser inimiga da ociosidade.
04.  Amante da mortificação.
05.  Dada à oração.
06.  Zelosa de seu bom nome.

OBRIGAÇÕES DOS OPERÁRIOS E JORNALEIROS
01.  Oferecer a Deus com frequência todas as privações e fadigas.
02.  Trabalhar com toda diligência e exatidão.
03.  Não trabalhar nos domingos e dias santos de guarda.
04.  Não perder a paciência e nem blasfemar.
04.  Não reter as coisas alheias.
05.  Não ocasionar gastos, nem causar prejuízos a seus próprios patrões.
06.  Não perder tempo.
07.  Não faltar à palavra dada.
08.  No trabalho não murmurar, nem ter conversações livres, maliciosas e inconvenientes.

OBRIGAÇÕES DOS POBRES
01.  Resignar-se à vontade de Deus em sua pobreza.
02.  Não apropriar-se de coisas alheias nem mesmo sob o pretexto de necessidade.
03.  Esforçar-se para adquirir um honesto bem estar.
04.  Procurar enriquecer-se em bens eternos.
05.  Lembrar-se que Jesus Cristo e Maria Santíssima foram pobres.

OBRIGAÇÕES DE VÁRIOS ESTADOS DE VIDA


 S. Antônio M. Claret

OBRIGAÇÕES DOS CHEFES DE FAMÍLIA
01.  Sustentar a família conforme o próprio estado.
02.  Não dissipar os bens da família em jogos nem em vaidades.
03.  Pagar pontualmente o ordenado aos criados, jornaleiros, etc.
04.  Vigiar sobre os costumes de seus filhos e dependentes.
05.  Procurar que freqüentem a palavra de Deus e os santos Sacramentos.
06.  Corrigi-los com prudência.
07.  Castigá-los sem paixão de ira, etc.
08.  Tratá-los com benevolência.
09.  Tê-los ocupados.
10.  Assisti-los em suas doenças.
11.  Edificá-los com o bom exemplo.
12.  Encaminhá-los a Deus, e proporcionar-lhes bons mestres, patrões, etc.
13.  Procurar a devida separação entre pessoas de diferente sexo.
14.  Não admitir pessoa alguma que possa, com suas conversações, ou de qualquer outra maneira, ser motivo de escândalo à família.

OBRIGAÇÕES DOS FILHOS E DEPENDENTES
01.  Olhar e considerar os pais e patrões como representantes de Deus.
02.  Amá-los de coração.
03.  Respeitá-los devidamente e falar bem deles, tanto em sua presença como em sua ausência.
04.  Obedecer-lhes com prontidão.
05.  Servi-los com fidelidade.
06.  Socorrê-los em suas necessidades.
07.  Sofrer seus defeitos, calando sempre.
08.  Rogar a Deus por eles.
09.  Ter cuidado das coisas de casa.

OBRIGAÇÕES DOS MARIDOS
01.  Amar a sua esposa, como Jesus Cristo a Igreja.
02.  Não desprezá-la, porque é companheira inseparável.
03.  Ter cuidado dela, como guarda de sua pessoa.
04.  Sustentá-la com decência.
05.  Suportar seus defeitos com toda paciência.
06.  Assisti-la com caridade.
07.  Quando necessário, corrigi-la com benevolência.
08.  Não maltratá-la com palavras nem obras.
09.  Não fazer nem dizer coisa alguma diante dos filhos, ainda que pequenos, que possa ser para eles motivo de escândalo.

NB. Continua em próximas postagens. 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

MÁXIMAS PARA CADA DIA DO MÊS


 S. Antônio M. Claret

01.  Deus me vê, Deus me ouve, Deus há de julgar-me.
02.  Deus é meu Criador, meu Redentor, meu Benfeitor, meu Pai: ousarei eu ofendê-Lo?
03.  A alma é minha, é uma só, é eterna... infeliz de mim se a perder!
04.  Se a alma se salvar, tudo está salvo; se ela se perder, tudo está perdido para mim e perdido para sempre.
05.  Que aproveita ao homem ganhar todo o mundo, se perder sua alma?
06.  Não há paz, felicidade nem contentamento para quem vive apartado de Deus.
07.  A morte chega na hora menos pensada.
08.  Num instante se peca, num instante se morre, num instante se cai no inferno.
09.  A morte é conforme à vida: tal vida, tal morte.
10.  Fomos criados unicamente por Deus e para o Céu.
11.  Tudo é vaidade, menos amar a Deus.
12.  Um momento de prazer... e depois?... depois uma eternidade de tormentos!
13. Quem poderá habitar em meio do fogo devorador do inferno, e entre os ardores sempiternos?
14.  Que faria um condenado se tivesse o tempo que eu tenho? E eu, que faço?
15.  O inferno está cheio de bons desejos não levados a efeito.
16.  A estrada do céu é estreita e poucos são os que caminham por ela; a estrada do inferno é larga e muitos vão por ela. Convém viver com os poucos, para salvar-se com os poucos.
17.  Breve sofrer, e eterno gozar.
18.  Quem desprezar os pecados veniais, não tardará em cair nos mortais.
19.  Na hora da morte nada nos consolará senão as boas obras, nada nos dará pena senão o mal que houvermos feito.
20.  Foi conveniente que Jesus padecesse e assim entrasse na glória.
21.  Cristo em jejum, eu em fartura! Cristo pobremente vestido, e eu luxuosamente vestido? Cristo entre penas, e eu nadando em delícias?
22.  Faze agora o que quiseres ter feito na hora da morte, porque naquele instante quererás fazê-lo, mas não será tempo.
23.  Vigiai e orai para não cairdes em tentação: Jesus Cristo é quem nos avisa.
24.  É necessário orar e nunca deixar de o fazer.
25.  Sem fazer-se violência a si mesmo, não se entra no reino dos céus.
26.  Ai do mundo por causa dos escândalos; mais desgraçado ainda aquele por quem vier o escândalo. Jesus Cristo mesmo o diz.
27.  Que consolação recebem agora os condenados, dos deleites que gozaram neste mundo, com os quais compraram o inferno?
28.  Aquele que não faz o que pode para salvar sua alma, ou não tem fé, ou é um louco.
29.  Para salvar-se é preciso ter a eternidade na cabeça, Deus no coração, e o mundo debaixo dos pés.
30.  Se desejarmos entrar no céu, lembremo-nos que Maria é a porta do céu.
31.  O Anjo da guarda está sempre conosco; respeitemos sua presença, agradeçamos seu amor, confiemos em seu auxílio, e tenhamos uma terna devoção a S. José.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A IGREJA CORPO MÍSTICO DE CRISTO

A IGREJA CORPO "MÍSTICO" DE CRISTO

"Cristo é a Cabeça do Corpo da Igreja" (Colossenses I, 18).

"Ao meditar este ponto da doutrina católica ocorrem-nos logo aquelas palavras do Apóstolo: 'Onde o delito abundou superabundou a graça' (Rom V, 20). Sabemos que Deus constituiu o primeiro progenitor do gênero humano em tão excelsa condição, que com a vida terrena transmitiria aos seus descendentes a vida sobrenatural da graça celeste. Mas depois da triste queda de Adão toda a humana linhagem, infeccionada pela mancha original, perdeu o consórcio da natureza divina (cf 2 Ped I, 4) e todos ficamos sendo filhos de ira (Ef II, 3). Deus, porém, na sua infinita misericórdia 'amou tanto ao mundo que lhe deu seu Filho unigênito' (Jo III, 16); e o Verbo do Eterno Pai, com a mesma divina caridade, revestiu a natureza humana da descendência de Adão, mas inocente e imaculada, para que do novo e celeste Adão dimanasse a graça do Espírito Santo a todos os filhos do primeiro pai; e estes que pelo primeiro pecado tinham sido privados da filiação adotiva de Deus, pelo Verbo encarnado, feitos irmãos segundo a carne do Filho Unigênito de Deus, recebessem o poder de virem a ser filhos de Deus (Cf Jo I, 12).

"E assim Jesus Crucificado não só reparou a justiça do Eterno Pai ofendida, senão que nos mereceu a nós, seus consaguíneos, inefável abundância de graças. Estas graças podia Ele distribuí-las diretamente por si mesmo a todo o gênero Humano. Quis, porém, comunicá-las por meio da Igreja visível, formada por homens, a fim de que por meio dela todos fossem em certo modo seus colaboradores na distribuição dos divinos frutos da Redenção. E assim como o Verbo de Deus, para remir os homens com suas dores e tormentos, quis servir-se da nossa natureza, assim, de modo semelhante, no decurso dos séculos se serve da Igreja para continuar perenemente a obra começada".
"Ora, para definir e descrever esta verdadeira Igreja de Cristo, - que é Santa, Católica, Apostólica Igreja Romana, nada há mais nobre, nem mais excelente, nem mais divino do que o conceito expresso na denominação "Corpo Místico de Jesus Cristo"; conceito que imediatamente resulta de quanto nas Sagradas Escrituras e nos escritos dos Santos Padres frequentemente se ensina".
"Que a Igreja é um corpo, ensinam-nos muitos passos da Sagrada Escritura. 'Cristo, diz o Apóstolo, é a Cabeça do Corpo da Igreja' (Col I, 18). Ora, se a Igreja é um Corpo, deve necessariamente ser um todo sem divisão, segundo  aquela sentença de Paulo: 'Nós, muitos, somos um só corpo em Cristo' (Rom XII, 5). E não só deve ser um todo sem divisão, mas também algo concreto e visível, como afirma Nosso Predecessor de feliz memória Leão XIII, na Encíclica 'Satis Cognitum': 'Por isso mesmo que é um corpo, é a Igreja visível aos olhos'.

"Estão pois longe da verdade revelada os que imaginam a Igreja por forma, que não se pode tocar nem ver, mas é apenas, como dizem, uma coisa 'pneumática' que une entre si com vínculo invisível muitas comunidades cristãs, embora separadas na fé."
"O corpo requer também multiplicidade de membros, que unidos entre si se auxiliem mutuamente. E como no nosso corpo mortal, quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele, e os sãos ajudam os doentes; assim também na Igreja os membros não vivem cada um para si, mas socorrem-se e auxiliam-se uns aos outros, tanto para mútua consolação, como para o crescimento progressivo de todo o Corpo".

"Mais ainda. Como na natureza não basta qualquer aglomerado de membros para formar um corpo, mas é preciso que seja dotado de órgãos ou membros com funções distintas e que estejam unidos em determinada ordem, assim também a Igreja deve chamar-se corpo sobretudo porque resulta de uma boa e apropriada proporção e conjunção de partes e é dotada de membros diversos e unidos entre si. É assim que o Apóstolo descreve a Igreja quando diz: 'como num só Corpo temos muitos membros, e os membros não têm todos a mesma função, assim muitos somos um só Corpo de Cristo, e todos e cada um membros uns dos outros' (Rom XII, 4).

"Não se julgue, porém, que esta bem ordenada e 'orgânica' estrutura do Corpo da Igreja se limita unicamente aos graus da hierarquia; ou, ao contrário, como pretende outra opinião, consta unicamente de carismáticos, isto é, dos fiéis enriquecidos de graças extraordinárias, que nunca hão de faltar na Igreja. É fora de dúvida que todos os que neste Corpo estão investidos de poder sagrado são membros primários e principais, já que são eles que, por instituição do próprio Redentor, perpetuam os ofícios de Cristo Doutor, Rei e Sacerdote. Contudo, os Santos Padres, quando celebram os ministérios, graus, profissões, estados, ordens, deveres deste Corpo Místico, não consideram só os que têm ordens sacras, senão também todos aqueles que, observando os conselhos evangélicos, se dão à vida ativa, ou à contemplativa, ou à mista, segundo o próprio instituto; bem como os que, vivendo no século, se consagram ativamente a obras de misericórdia espirituais ou corporais; e finalmente também os que vivem unidos pelo santo Matrimônio"


"Antes é de notar que, sobretudo nas atuais circunstâncias, os pais e as mães de família, os padrinhos e madrinhas, e notadamente todos os seculares que prestam o seu auxílio à Hierarquia eclesiástica na dilatação do reino de Cristo, ocupam um posto honorífico, embora muitas vezes humilde, na sociedade cristã, e podem muito bem sob a inspiração e com o favor de Deus subir aos vértices da santidade, que por promessa de Jesus Cristo nunca faltará na Igreja" (Todo o artigo compõe-se de excertos da Encíclica do Papa Pio XII "MYSTICI CORPORIS CHRISTI" - 1943).