Leitura espiritual - 4 de setembro
A alma que comunga frequentemente - ouso dizer sem medo de errar - possui como graça dominante um atrativo especial pela Eucaristia; a ela devem se dirigir as demais devoções como à sua mãe e rainha, e dela se alimentar, impregnando-se do espírito eucarístico.
É necessário corresponder a esta graça por uma grande fidelidade, porque se formos infiéis à nossa graça predominante, nós o seremos às outras todas. Devemos, além disto, agradecê-la, e se a gratidão se mede pela grandeza do benefício recebido, qual não deve ser a nossa para com Jesus por nos ter concedido semelhante graça?
Impõe-se ainda de nossa parte um trabalho perseverante e uniforme, no qual colaborem o coração, o espírito, a vida, em perfeita harmonia, sob a influência única dessa graça soberana.
Na árvore, a seiva está no âmago, protegida pela madeira e pela casca contra os frios do inverno, e isto porque a seiva é a vida.
A seiva de vossa alma é esse atrativo supremo que dará fecundidade a todas as ramificações de vossa vida. Conservai-a bem, defendei-a como o coração, como a alma de vossa vida espiritual.
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