Leitura espiritual - 1 de setembro
A graça dominante de uma alma tem dois efeitos: traça-lhe primeiramente o caminho que ela deve seguir em sua vida interior, e a conduz, em seguida, a uma vocação especial. Esta graça das graças formará o caráter da piedade, da virtude, da vida; será a força motriz de todos os seus atos, de tal sorte que a alma tudo fará sob o impulso de um movimento único.
A graça do atrativo eucarístico é muito comum, é mesmo mais comum, na piedade, que os demais atrativos, e entre as almas que se sentem chamadas à perfeição, é maior o número das que são atraídas pela graça eucarística. É que esta graça é mais fácil, mais ao nosso alcance; seus meios são mais suaves, mais atraentes.
Para vos dirigirdes, por exemplo, pelo pensamento da Paixão, é necessário fazê-la reviver por uma fé intensa e um grande amor; é um mistério passado, longínquo, e que, separado da Comunhão, tornar-se-á um atrativo imolante e cruciante.
A graça que nos leva à Eucaristia, pelo contrário, é uma graça de doçura, de expansão do nosso amor em Jesus Cristo.
Ora, é mais fácil para a alma expandir-se do que se crucificar.
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