Leitura espiritual - 12 de agosto
Jesus não podendo já, na Eucaristia, deixar de gozar, como em Getsêmani, o enlevo e os transportes da beatitude de sua alma, visto que aí está glorioso e ressuscitado, perde essa beatitude no homem, no cristão, seu membro indigno.
Na Hóstia, enfim, não Lhe sendo mais possível morrer realmente, toma um estado de morte aparente.
As espécies são consagradas em separado, a fim de rememorar a perda de seu Sangue que jorrando de seu Corpo ocasionou-Lhe a morte dolorosa. E estas espécies, na Comunhão, são consumidas, aniquiladas em nós.
Jesus ainda se expõe a perder a vida sacramental pela profanação dos ímpios que destroem as santas espécies, e dos pecadores que O recebem indignamente. O crucificam em suas almas, e O colocam em contato com o demônio, senhor absoluto de sua pessoas.
Na Eucaristia, Jesus imola portanto a vida natural, na medida em que permite o seu estado glorioso.
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