Leitura espiritual - 17 de maio
Maria adorava com a fé mais submissa a seu Filho oculto e velado sob uma forma estranha, porém o seu amor atravessava a nuvem do mistério. Adorava o Coração abrasado de amor onde se originara a Santíssima Eucaristia, louvava os lábios sagrados que haviam pronunciado estas adoráveis palavras: "Isto é meu Corpo, isto é meu Sangue".
A adoração de Maria era profunda, interior, íntima; era o dom de si mesma. Consagrava-se totalmente ao serviço de amor do Deus da Eucaristia, pois o amor não impõe condições nem reservas, não pensa em si mesmo nem vive mais para si; não se conhece mais, e vive somente para o Deus a quem ama. Em Nossa Senhora tudo convergia para o Santíssimo Sacramento como para o seu centro e fim. Uma corrente de graça e amor se estabelecia entre o coração de Jesus-Hóstia e o Coração de Maria adoradora. Eram duas chamas que se fundiam numa só.
Deus foi então perfeitamente adorado por sua criatura.
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