Leitura espiritual - 9 de julho
Nenhuma ternura é mais viva, nenhum amor mais expansivo que o amor fraterno, pois a amizade, querendo igualdade, só entre irmãos poderá encontrá-la.
O amor fraternal de Jesus excede a tudo que se possa imaginar.
Diz a Sagrada Escritura que as almas de Davi e Jônatas, coladas uma à outra, formavam uma só. Entretanto, seja qual for a união entre duas pessoas haverá sempre em ambas um princípio de egoísmo, de orgulho.
Em Nosso Senhor, porém, nada disto se verifica; ama-nos incondicionalmente, sem se tomar em consideração. Correspondamos ou não ao seu amor, Ele nos persegue com ímpeto sempre crescente.
Um irmão quer ver o seu irmão, quer viver com ele. Diz-se que Jônatas definhava longe de Davi. Por isto, causava pesar a Nosso Senhor a ideia de reparar-se de nós. Queria ficar ao nosso lado para nos dizer: - "Sois meus irmãos!" Que palavras repassadas de ternura!
A Eucaristia, nivelando os homens, constitui a verdadeira igualdade. Na esfera social, há preeminências; porém à mesa de Jesus, o primogênito, somos todos irmãos.
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