Leitura espiritual - 4 de julho
A bondade de Deus que sobressai dentre todas é a bondade que perdoa.
Deus é bom, e me ama porque me perdoa quando O ofendo. Não tenho necessidade de outra prova de seu amor; nenhuma outra é mais convincente, nenhuma os sensibiliza tão profundamente.
O amor de Deus para conosco é mais um amor misericordioso que benevolente, pois, pecadores por natureza, necessitamos sobretudo de misericórdia. Assim, durante a nossa vida, Ele difunde sempre, de preferência aos seus outros atributos, a misericórdia, da qual o mundo se torna o império, e o tempo, o reinado.
A misericórdia baixou do céu e vindo a este mundo envolve o homem e o encobre, servindo-lhe de atmosfera e centro. É o ar que ele respira, a luz que o ilumina. Vivemos de misericórdia. Ela subtrai o pecador à ação da justiça que lhe deveria punir cada pecado, sustentando-a até o momento da morte. A misericórdia acompanha o homem por toda parte; jamais o abandona, mesmo depois da morte, pois o segue até o purgatório, que é o último esforço da misericórdia de Deus para com o pecador. Está escrito no pórtico desta prisão de chamas: Misericordia Dei!
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