Leitura espiritual - 23 de julho
O amor deve ser o ponto de partida quer de uma verdadeira conversão, quer do serviço perfeito de Jesus Cristo, do apostolado e do zelo de sua glória.
A conversão que começa pelo temor termina pelo medo; mas o arrependimento operado pelo amor divino é generoso e constante. Madalena oferece disto a primeira prova.
O homem é incapaz de se prender a outra coisa, em Deus, que ao seu amor e à sua bondade. O poder de Deus lhe inspira receio e a santidade divina causa confusão ao estado pecador de humanidade decaída. A bondade de Deus, porém, nos atrai irresistivelmente, nos prende, porque nela vemos Deus baixando até nós, e somente nessas humilhações é que nos podemos unir a Deus, nesses abatimentos é que podemos chamá-Lo nosso Irmão e nos considerarmos seus consanguíneos segundo a carne e a enfermidade de Adão.
Deus é amor. O homem, criado à sua imagem é também amor, amor entibiado, sim, amor viciado, mas susceptível de voltar às suas leis primordiais.
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