sexta-feira, 5 de junho de 2020

O CORAÇÃO AMABILÍSSIMO DE JESUS E A VERDADE

LEITURA ESPIRITUAL MEDITADA
5º dia de junho

Logo no início de sua vida pública, isto é, de apostolado, o Coração adorável de Jesus Cristo quis alimentar as almas com a sua doutrina, com a Verdade. Dissera que a doutrina que pregava recebeu-a do Pai: ""Minha doutrina não é minha mas do Pai que me enviou". A nenhum homem é permitido adicionar ou subtrair algo sequer desta doutrina, nem um pontinho, nem um traço. É tão alta, é tão sublime que só o Divino Espírito Santo, poderá completá-la, no sentido de dar aos Apóstolos a capacidade de entender toda ela. Verdade imutável porque perfeita, porque se identifica com o próprio Jesus que é sempre o mesmo, ontem, hoje e sempre. "Eu sou a Verdade", dissera o Divino Mestre.

Não é sem motivo que Santo Agostinho lamentava: "Ó verdade sempre antiga e sempre nova, quão tarde de conheci, quão tarde de amei!" Caríssimos, a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo brota qual água viva, do manancial inefável de seu Amabilíssimo Coração. Quão pura, quão santa, a mais perfeita, mais humana e mais divina ao mesmo tempo. A doutrina de Jesus é superior a toda a sabedoria criada. Esta doutrina satisfaz plenamente o nosso coração, e só ela! Só a excelência e santidade desta doutrina é por si mesma um testemunho inegável da divindade do divino Mestre.

Tão sublime e tão amável esta doutrina que brota do Coração de Jesus! Pois ensinava que Deus é nosso Pai, e Pai amantíssimo e boníssimo; que nos protege; que nos criou para o céu; e que só serão eternamente condenados os que se afastam voluntariamente do seu amor e da obediência aos seus mandamentos.; que todos os homens são irmãos como filhos de um mesmo Pai; que constituímos uma só família, por termos todos a mesma origem e o mesmo destino e que assim devemos amar-nos uns aos outros como nos amamos a nós mesmos. Jesus ensinava que nunca devemos fazer a outrem o que não desejássemos que nos fizessem a nós; e que fizéssemos ao próximo tudo o que desejássemos que nos fizessem a nós. "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e assim encontrareis descanso para as vossas almas", exortava Jesus. Ensinava enfim todas as virtudes mas sobretudo o amor para com Deus e a caridade para com o próximo, até para os próprios inimigos. Esta caridade, no seu duplo aspecto, é como a alma e a síntese de todos os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, deste princípio da caridade dimanam todos os outros deveres, que ensinava ao povo a colocar em prática. E sabemos como todos os de coração reto ficavam atraídos pelo encanto celestial da palavra e da Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Todos percebiam que seus lábios divinos transmitiam o amor transbordante daquele Coração Divino.


É bem verdade que o Divino Mestre exigia a abnegação própria, a mortificação da soberba e da sensualidade, o desprezo das riquezas, mas convencia a todos que só assim teriam a verdadeira felicidade, e bondosamente lhes prometia uma grande recompensa nos Céus. O Coração de Jesus ensinava enfim todas as virtudes e combatia tudo o que pudesse afastar os homens de Deus e, portanto, da paz e felicidade verdadeiras. Mas caríssimos, vamos em postagens posteriores meditar sobre o "Sermão da Montanha". Jamais de lábios humanos poderá sair doutrina tão elevada, tão consoladora, tão celestial, tão divina!!! Amém!

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