sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

O SACRAMENTO DO PERDÃO: CONFISSÃO

LEITURA ESPIRITUAL MEDITADA

Caríssimos, como é triste ver pobres pecadores que esperam cheios de agonia a hora dos suplícios sem fim longe de Jesus Cristo à sombra do desespero. No entanto a salvação está em nossas mãos, ou para melhor nos expressarmos, está em nossa boca pela confissão, e no coração, pelo arrependimento sincero com propósito firme e eficaz. Assim sendo, o pobre pecador deve ir, humilde e arrependido, àqueles a quem disse o Deus ofendido: "Dar-vos-ei as chaves do reino dos céus" (S. Mat. XVI, 19); "os pecados serão perdoados a quem os perdoardes" (S. Jo. XX, 22).  Vamos, se Deus quiser e com a Sua graça, procurar, em várias leituras espirituais ou pequenas meditações, mostrar a necessidade deste sacramento de misericórdia para que os adultos possam se salvar. Desde já quero lembrar que mesmo quando o pecador tem a graça de um arrependimento perfeito, ele só é perdoado se tiver o desejo de receber o sacramento da Penitência. E assim devemos afirmar que, para os adultos que tenham cometido pecado mortal, não haverá salvação a não ser pelo Sacramento da Penitência, pelo menos pelo desejo de o receber, como  acabamos de explicar, em se tratando do arrependimento perfeito, ou seja, motivado unicamente pelo amor e não somente pelo temor dos castigos.

Mas, talvez a maioria não dá importância a este sacramento, ou, pelo menos, a que ele merece, porque a maior parte da humanidade desconhece tudo o que ele significa. No entanto, quão deplorável é esta ignorância! Se ao menos as consequências não fossem eternas!!! Quantas almas que gemem agora no inferno gozariam as delícias do Paraíso, se estivessem querido instruir-se neste admirável meio de perdão.

Quero dizer com S. João Bosco: "Ó Jesus, só quero almas para o céu, nada mais aspiro sobre a terra! No intuito exatamente de salvar almas é que me propus, ou melhor dizendo, fui movido pela graça de Deus, a fazer várias meditações e postá-los aqui no Blog "ZELO ZELATUS SUM". Inspirar-me-ei principalmente nas obras de Santo Afonso Maria de Ligório. Mas há sobre este assunto muitos outros grandes autores como, por ex. Mons. Gaume (Catecismo de Perseverança); São Leonardo de Porto Maurício, e também Pe. Perriens.  Deste último seguirei, se Deus quiser, a ordem das matérias, ou seja, falarei primeiramente da divindade deste sacramento, da sua necessidade e dos efeitos e benefícios da confissão. Depois mostrarei que o penitente deve ver no confessor o verdadeiro representante de Nosso Senhor Jesus Cristo, e, portanto, considerá-lo como pai, médico e juiz. Finalmente trataremos das disposições do penitente, que são: a contrição, a acusação dos pecados e a satisfação.

Para tanto, pedimos a Nosso Senhor Jesus, cuja misericórdia resplandece de um modo tão admirável neste sacramento; e pedimo-lo através da Imaculada Virgem Maria, Advogada dos pecadores, abençoe-me nesta tarefa até o fim. Amém!

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