Extraído da "INSTRUÇÃO PASTORAL SOBRE A IGREJA", escrita por D. Antônio de Castro Mayer em 02 de março de 1965.
De fato, Jesus Cristo instituiu sua Igreja como meio único de salvação. Semelhante verdade foi prefigurada na Arca de Noé, fora da qual pereceram todos no dilúvio, e também pela dignidade da cidade de Jerusalém, única em que se prestava a Deus o culto verdadeiro.
Depois, Jesus Cristo a revelou explicitamente, quando, enviando os Apóstolos a pregar a todos os povos, declarou: "Quem crer e for batizado será salvo, que não crer será condenado" (Marc. 16, 16). Com estas palavras impõe o Salvador como condição para a salvação a necessidade do Batismo e da adesão à pregação dos Apóstolos, e é na Igreja que temos o Batismo e a pregação apostólica. De onde, sem a Igreja é impossível a salvação.
Normalmente, a pessoa deve pertencer à Igreja, n'Ela ingressando pelo Batismo, n'Ela professando a fé católica, segundo a qual deve viver. Este é o caminho ordinário da salvação. Quando dizemos "ordinário", queremos significar que fora dele, ainda que a pessoa possa salvar-se, a salvação deve considerar-se mais rara. Mas, mesmo aqueles que não pertencem à Igreja e pela misericórdia de Deus se salvam, só conseguem a entrada no Paraíso mediante uma relação com a Igreja de Cristo. Tal relação é habitual nos catecúmenos que, movidos pelo Espírito Santo, aspiram a ingressar na Igreja, e se preparam para o Batismo. Há ainda uma relação naqueles que, sempre movidos pelo Espírito Santo, mantêm no coração um amor sobrenatural a Deus Nosso Senhor, desejosos de realizar tudo quanto Ele prescrever. Tais pessoas, se conhecessem a Igreja de Cristo, certamente n'Ela entrariam. Conservam, portanto, um desejo implícito de aderir à verdadeira Igreja. Fora destes casos, não há salvação.
Quem vier a conhecer a Igreja de Deus, a Igreja Católica, e a Ela não aderir, dificilmente não se tornará réu em matéria grave, qual a de investigar a vontade de Deus a respeito da verdadeira Religião. Não nos esqueçamos de que Deus a todas as almas dá a graça suficiente para se salvarem. A tanto Ele Se obriga quando declara que quer a salvação de todos os homens, e que ninguém será condenado sem culpa grave. Ora, como o ingresso na Igreja é necessário para a salvação, segue-se que habitualmente Deus Nosso Senhor concede aos homens a graça de vir a conhecer a verdadeira Igreja. Os que, pois, a conhecem e n'Ele não entram, no comum dos casos indicam uma negligência grave em matéria seríssima, qual a da própria salvação.
Normalmente, a pessoa deve pertencer à Igreja, n'Ela ingressando pelo Batismo, n'Ela professando a fé católica, segundo a qual deve viver. Este é o caminho ordinário da salvação. Quando dizemos "ordinário", queremos significar que fora dele, ainda que a pessoa possa salvar-se, a salvação deve considerar-se mais rara. Mas, mesmo aqueles que não pertencem à Igreja e pela misericórdia de Deus se salvam, só conseguem a entrada no Paraíso mediante uma relação com a Igreja de Cristo. Tal relação é habitual nos catecúmenos que, movidos pelo Espírito Santo, aspiram a ingressar na Igreja, e se preparam para o Batismo. Há ainda uma relação naqueles que, sempre movidos pelo Espírito Santo, mantêm no coração um amor sobrenatural a Deus Nosso Senhor, desejosos de realizar tudo quanto Ele prescrever. Tais pessoas, se conhecessem a Igreja de Cristo, certamente n'Ela entrariam. Conservam, portanto, um desejo implícito de aderir à verdadeira Igreja. Fora destes casos, não há salvação.
Quem vier a conhecer a Igreja de Deus, a Igreja Católica, e a Ela não aderir, dificilmente não se tornará réu em matéria grave, qual a de investigar a vontade de Deus a respeito da verdadeira Religião. Não nos esqueçamos de que Deus a todas as almas dá a graça suficiente para se salvarem. A tanto Ele Se obriga quando declara que quer a salvação de todos os homens, e que ninguém será condenado sem culpa grave. Ora, como o ingresso na Igreja é necessário para a salvação, segue-se que habitualmente Deus Nosso Senhor concede aos homens a graça de vir a conhecer a verdadeira Igreja. Os que, pois, a conhecem e n'Ele não entram, no comum dos casos indicam uma negligência grave em matéria seríssima, qual a da própria salvação.
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