O Eterno Pai nos amou tanto, que nos deu o seu único Filho,
e o Filho amou tanto os homens que se ofereceu voluntariamente aos opróbrios,
sofrimentos e à morte na cruz para, com seu sangue, ser o nosso resgate. Assim,
este amantíssimo Salvador ofereceu o seu amor imenso para satisfazer a vontade
do Pai e a salvação da humanidade. Jesus suou sangue no Jardim das Oliveiras,
foi açoitado, coroado de espinhos, condenado, escarnecido, destinado a suportar
os opróbrios e ignomínias, sofrendo a punição devida a todos os pecados e
servindo de sacrifício geral pelo pecado, tendo-se tornado como se fosse um
pecado vivo, como um anátema. Jesus quis morrer em amor, por amor, e para
mostrar o seu amor. "Foi sacrificado, diz Isaías, porque o desejou".
Sendo o seu corpo por direito, imortal e impassível, por causa da glória de sua
alma, tornou-o mortal e passível por milagre e por amor. Quis até depois da
morte ter o lado aberto para que víssemos e adorássemos aquele Coração que
tanto amou os homens. Assim a imagem de Jesus Cristo, pisado, ferido, chagado,
crucificado e trespassado, foi sempre um belo espelho de amor, onde os anjos e
santos nunca se cansam de se verem até ficarem abismados pelo amor. Ver Jesus assim sacrificando-se a
si mesmo numa cruz! Este sacrifício é a origem de todas as graças que
recebemos, fonte de todas as resoluções santas, de sorte que é por Ele que as
conservamos, nutrimos e fortificamos.
Pois, já que Jesus nos amou tanto, que todos remiu,
regando-nos com o seu sangue divino; já que se fez todo nosso para nos fazer
todos seus , dando-nos a sua vida e morte para nos isentar da morte eterna, e
fazer-nos conseguir o gozo da vida eterna, para que sejamos seus, não só nesta
vida mortal, mas também na eterna, devemos tomar a resolução de não vivermos
mais para nós, mas por Aquele que morreu por nós. Devemos consagrar-Lhe todos
os momentos da nossa vida, encaminhando para a glória sua todas as obras,
pensamentos e afetos.
Ó Pai Eterno! que vos pode oferecer o mundo pelo presente
que lhes fizestes do vosso Filho? Ah!
para remir uma coisa tão vil como eu, deu-se e entregou-se a si mesmo, e,
embora miserável, ainda irei hesitar-me em dar-me a Jesus Cristo, em
abandonar-Lhe este meu nada, a Ele que tudo me deu? Ó doce Jesus, compreendo a
expressão de São Paulo: "Quem não amar a Jesus, seja anátema". Jesus,
dai-me mais este graça: que eu Vos ame de verdade, com generosidade, sem
reservas, de todo meu coração, com toda minha alma, com todas as minhas forças!
Amém!
Padre, sua benção. O senhor pode me informar o seu nr. de telefone e email para conversar sobre vocações. Obrigado.
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