"Ó grande Deus, como é fraca a nossa fé!... Porque segundo a nossa maneira de ser, se não nos dão o que queremos - com este livre arbítrio que temos - não admitiremos o que Vós nos dais, ainda que seja melhor... Não, meu Deus, não; não quero ter mais confiança em coisa que eu possa querer para mim! Escolhei Vós para mim o que quiserdes, que isso quero eu, pois todo o meu bem está em Vos contentar. E se Vós, Deus meu, me quisésseis contentar a mim, cumprindo tudo o que pede o meu desejo, vejo que iria perdida".
"Ó Senhor e Deus meu, em nós está tão morta a fé que acreditamos mais no que vemos do que no que ela nos diz; e na verdade não vemos senão desventuras naqueles que vão atrás destas coisas sensíveis!...Se aparecem grandes dificuldades, que não fará o demônio para nos acobardar? Pelo menos, enfraquece a fé e leva-nos a não acreditar que Vós sois poderoso para fazer obras superiores ao nosso entendimento; é um grande dano!
"Bendito sejais, meu Deus! Confesso o Vosso grande poder. Sim, bem sei que sois poderoso e que há de impossível a quem tudo pode? Embora miserável, creio firmemente que podeis o que quereis e quantas maiores maravilhas ouço dizer de Vós, e considero que podeis fazer ainda maiores, mais se fortifica a minha fé e com maior determinação creio que o fareis. E por que admirar-nos do que faz o Todo-Poderoso?"
"Senhor meu, como sois um amigo verdadeiro e poderoso que podeis quanto quereis e nunca deixais de amar a quem Vos ama! Louvem-Vos todas as criaturas, Senhor do mundo! Quem desse vozes para dizer quão fiel sois a Vossos amigos! Todas as coisas faltam, Vós, Senhor de todas elas, nunca faltais. Pouco é o que deixais padecer a quem Vos ama. Que delicada, doce e saborosamente os sabeis tratar! Oh! Quem nunca se tivesse detido a amar ninguém senão a Vós! Parece, Senhor, que se provais com rigor a quem Vos ama é para que, no extremo do trabalho se entenda o maior extremo do Vosso amor. Deus meu, quem tivesse entendimento e letras e novas palavras para encarecer Vossas obras como as entende a minha alma! Falte-me tudo, Senhor meu, mas se Vós não me desamparais, eu não Vos faltarei a Vós! Levantem-se contra mim todos os letrados, persigam-me todas as coisas criadas, atormentem-me os demônios, não me falteis Vós, Senhor, que eu já tenho experiência do lucro com que deixais a quem só em Vós confia!"
"Bendito sejais, meu Deus! Confesso o Vosso grande poder. Sim, bem sei que sois poderoso e que há de impossível a quem tudo pode? Embora miserável, creio firmemente que podeis o que quereis e quantas maiores maravilhas ouço dizer de Vós, e considero que podeis fazer ainda maiores, mais se fortifica a minha fé e com maior determinação creio que o fareis. E por que admirar-nos do que faz o Todo-Poderoso?"
"Senhor meu, como sois um amigo verdadeiro e poderoso que podeis quanto quereis e nunca deixais de amar a quem Vos ama! Louvem-Vos todas as criaturas, Senhor do mundo! Quem desse vozes para dizer quão fiel sois a Vossos amigos! Todas as coisas faltam, Vós, Senhor de todas elas, nunca faltais. Pouco é o que deixais padecer a quem Vos ama. Que delicada, doce e saborosamente os sabeis tratar! Oh! Quem nunca se tivesse detido a amar ninguém senão a Vós! Parece, Senhor, que se provais com rigor a quem Vos ama é para que, no extremo do trabalho se entenda o maior extremo do Vosso amor. Deus meu, quem tivesse entendimento e letras e novas palavras para encarecer Vossas obras como as entende a minha alma! Falte-me tudo, Senhor meu, mas se Vós não me desamparais, eu não Vos faltarei a Vós! Levantem-se contra mim todos os letrados, persigam-me todas as coisas criadas, atormentem-me os demônios, não me falteis Vós, Senhor, que eu já tenho experiência do lucro com que deixais a quem só em Vós confia!"
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