Leitura espiritual - 3 de junho
A devoção ao Coração de Jesus tem um duplo objeto. Primeiramente, honrar pela adoração e o culto público, o Coração de carne de Jesus Cristo, e, depois, o amor infinito de que este coração se abrasou por nós desde a sua criação, e que ainda O consome no Sacramento de nossos altares.
Tudo o que pertence à Pessoa do Filho de Deus é infinitamente digno de veneração. A menor parcela de seu Corpo, uma gotinha de seu Sangue, merece as adorações do céu e da terra. Até mesmo as coisas desprezíveis em si mesmas se tornam veneráveis ao mero contato com sua carne, tais como a cruz, os cravos, os espinhos, a esponja, a lança e todos os instrumentos de seu suplício.
Quanto não se deve pois, venerar seu Coração, cuja excelência se baseia na sublimidade das funções que exerce, na perfeição dos sentimentos que produz e das ações que inspira!
Poucas pessoas meditam nas virtudes, na vida, no estado de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento. Quantas O consideram como uma estátua, e pensam que Ele aí está somente para nos perdoar e receber as nossas súplicas. É um erro. Nosso Senhor aí vive e opera. Contemplai-O, estudai-O, imitai-O.
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