Leitura espiritual - 24 de junho
Nossa devoção para com o Sagrado Coração de Jesus deve ser eucarística, deve concentrar-se na divina Eucaristia como no centro único, pessoal e vivo do amor desse coração para com os homens e das graças que lhes reserva.
Por que separar o Coração de Jesus de seu corpo e de sua divindade, se é por ele que Jesus vive no Santíssimo Sacramento, se é ele que Lhe dá vida e Lhe anima o corpo?
Jesus ressuscitado não morre mais; portanto por que separar seu coração de sua pessoa e querer fazê-Lo morrer, por assim dizer, em nosso espírito? Não, não, o Divino Coração está vivo e palpitante na Eucaristia, e não mais de uma vida passível e mortal de Salvador, capaz de tristeza, aflição e dor, mas de uma vida ressuscitada e consumada na beatitude. Esta impossibilidade de sofrer e morrer em nada diminui a realidade de sua vida; ao contrário, torna-a mais perfeita.
Não há expressão que possa definir este mistério que une na Eucaristia a vida e a imolação, a glória e a humilhação. É um mistério que só Deus conhece, e mistério que ensina a alma interior a reservar para Deus somente, os seus sofrimentos íntimos.
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