sexta-feira, 16 de setembro de 2016

COMO É PERIGOSA A TEORIA PROTESTANTE SOBRE A CRENÇA!



   Mas os protestantes, pondo a CRENÇA em segundo plano e reduzindo a fé salvadora apenas à CONFIANÇA de que Jesus nos salva, chegam a uma incrível situação de balbúrdia e de anarquia.

   Mesmo quando torcem miseravelmente, ridiculamente os mais claros textos da Bíblia, já não sentem remorso de injuriar assim a palavra de Deus; acham que não perdem com isto o direito à recompensa do Céu: eles têm a confiança de que se salvam, e é quanto basta...

   Além disto, são muitos os protestantes que se mostram ou fingem mostrar-se satisfeitos com esta confusão tremenda de doutrinas, as mais diversas, que se nota no seio da Reforma e que dizem que assim mesmo é que está certo: a palavra de Deus deve ser sujeita à discussão e cada um se manisfesta sobre ela de acordo com o seu modo de ver pessoal.

   Na América do Norte e na velha Europa, onde a árvore do Protestantismo já amadureceu bastante para produzir os seus verdadeiros frutos, são muitos os protestantes que foram progredindo de negação em negação, até rejeitarem não só a divindade, mas até a infalibilidade do próprio Cristo e a divina autoridade das Escrituras. Com a Bíblia na mão, mas ao mesmo tempo depositando na razão humana uma confiança ilimitada no interpretá-la, o Protestantismo leva naturalmente ao Racionalismo.

   Tudo isto tem sido resultado deste erro de falsear a noção de fé salvadora. 

   Não é isto o que quer o Divino Mestre; quer que os homens se santifiquem, NA VERDADE, só podendo haver verdade, onde existir a unidade da fé: SANTIFICAR-SE NA VERDADE. A tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E eu me santifico a mim mesmo por eles, para que também eles sejam SANTIFICADOS NA VERDADE. E eu não rogo somente por eles, mas rogo também por aqueles que hão de crer em mim por meio da sua palavra; para que ELES SEJAM TODOS UM, como tu, Pai, o és em mim e eu em ti (João XVII-17 a 21).

   E é aí que nós percebemos claramente a legitimidade, a firmeza da Igreja, sempre zelosa e intransigente em conservar o DEPÓSITO (2ª Timóteo I-14) da fé, guiada nisto pelo Divino Espírito Santo, mostrando-se inabalável em sustentar todas as verdades, todos os dogmas que ela vem ensinando desde o tempo dos Apóstolos e sem admitir os quais não pode haver salvação. 

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