sexta-feira, 13 de novembro de 2020

JESUS CRISTO É O ÚNICO SALVADOR


TEXTOS BÍBLICOS: 1 -"Não há salvação em nenhum outro; porque, sob o céu, nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual nós devamos ser salvos" (S. Pedro em At IV, 12).

                                    2 - "Todos pecaram e estão privados da glória de Deus e são justificados gratuitamente pela sua graça, por meio da redenção, que está em Jesus Cristo".

 

REFLEXÕES: Deus criara o homem seu filho e herdeiro do Céu. Criou-o em estado de graça e santidade. Mas, Adão, Cabeça do gênero humano, prevaricou e assim perdeu tudo para si e para seus descendentes. Se não houvesse um Salvador, os homens não poderiam entrar no Céu. Deus, Pai de sabedoria e bondade infinitas, vendo a fraqueza do homem, quis usar de misericórdia e dar-lhe um Salvador.

Deus quis exigir uma reparação perfeita, isto é, equivalente à injúria. Neste plano, só o próprio Deus poderia ser o Salvador, reparando a honra divina ultrajada pelo pecado, dando novamente ao homem a graça santificante para assim poder merecer para o Céu. Na verdade, a gravidade de uma ofensa se mede pela dignidade da pessoa ofendida. Ora, o pecado ofendeu a Deus que é infinito, perfeitíssimo, a própria Santidade. Logo o pecado, sob este aspecto, é de uma gravidade infinita. E só Deus é infinito e, portanto, só Ele é que poderia dar uma reparação plena.

Por outro lado, sendo o homem que pecou, o salvador da humanidade teria que ser UM REPRESENTANTE dos homens, isto é, um homem. Concluindo, devemos dizer que o Salvador deveria ser um DEUS-HOMEM.

Deus, conciliando a Bondade com a Justiça, decretou a ENCARNAÇÃO: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo I, 14). "Assim como pelo pecado de um só [Adão], incorreram todos os homens na condenação, assim, pela justiça de um só[Cristo],recebem todos os homens a justificação que dá a vida" (Rm V, 18).

Como veremos no capítulo seguinte, Jesus Cristo é uma Pessoa divina, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Verbo, o Filho. E, como ensina a Filosofia, "as ações pertencem à pessoa". Assim, mesmo as ações  operadas só pela natureza humana de Jesus (e até as menores e mais simples) têm um valor infinito. Donde, mesmo dentro do plano divino duma redenção proporcionada à falta, uma prece, uma lágrima de Jesus seria suficiente. Jesus Cristo não tinha absolutamente nenhuma obrigação de sujeitar-se aos extremos de suplício infame, vergonhoso e sangrento.

A Encarnação e a Redenção são mistérios e mistérios de amor. É um amor infinito, e assim não temos condição de avaliá-lo devidamente. Deus, após o pecado de Adão e Eva, não quis reluzi-los ao nada do qual os tirou. Nem quis reduzir Adão e Eva ao estado simplesmente natural e assim toda a subseqüente humanidade. E amou-nos de tal modo que nos deu o seu Filho Unigênito: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós". S. Paulo diz: "Aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens e sendo reconhecido por condição como homem. Humilhou-se a si mesmo, feito obediente até a morte, e morte de cruz! (Ef II, 7 e 8).   

São sete abismos de humilhação por nosso amor: Fazer-se homem; tomar a forma de servo; assumir as fraquezas da carne (exceto o pecado); tomar a semelhança da carne do pecado (como se Ele fosse o próprio pecado); esvaziar-se de Si mesmo (aniquilar-se); fazer-se obediente até à morte; derramar o seu Sangue até a última gota numa cruz. Razão tinha S. Paulo em dizer: "Quem não amar a Jesus Cristo, seja anátema" (I Cr XVI, 22).

EXEMPLO:  À entrada do Templo  o Apóstolo Pedro disse a um homem paralítico de nascimento: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: Em nome de Jesus Cristo de Nazaré, levanta-te e anda. E tomando-o pela mão direita o levantou, e imediatamente, se lhe consolidaram os pés e os tornozelos. E, andando, soltando e louvando a Deus, entrou no Templo juntamente com os apóstolos Pedro e João.

Jesus deu-nos a vida e, em abundância: onde abundou o pecado do homem, superabundou a graça de Jesus Cristo. Amém!

 

 

                          

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