LEITURA ESPIRITUAL - Dia 14 de abril
"As mulheres sejam sujeitas a seus
maridos, como ao Senhor, porque o marido é cabeça da mulher, como Cristo é
cabeça da Igreja, seu corpo, do qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja
está sujeita a Cristo, assim o estejam também as mulheres a seus maridos em
tudo. Maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja e por
ela se entregou a si mesmo, para a santificar, purificando-a no batismo da água
pela palavra da vida, para apresentar a si mesmo, esta Igreja gloriosa, sem
mácula, nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e imaculada. Assim também os
maridos devem amar as suas mulheres, como os seus próprios corpos. O que ama a
sua mulher, ama-se a si mesmo.. Porque ninguém aborreceu jamais a sua própria
carne, mas nutre-a e cuida dela, como também Cristo o faz à Igreja, porque somos membros do seu corpo, da sua carne e
dos seus ossos. "Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá a
sua mulher; e serão os dois uma só carne". Este mistério é grande, mas eu
o digo em relação a Cristo e à Igreja. Por isso também cada um de vós ame sua
mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o seu marido" (Ef. V,
22-33).
Demos a palavra ao Papa Leão XIII:
"Todas as disposições que a
Autoridade de Deus decretara e estabelecera acerca do matrimônio, os Apóstolos,
mensageiros das leis divinas, as confiaram mais completa e explicitamente à
Tradição e à Escritura. E já agora devemos recordar o que, firmado no ensino
dos Apóstolos, "sempre nos ensinaram os Santos Padres, os concílios e a
tradição da Igreja universal" (Trid. s. XXIV), isto é, que Jesus Cristo
Senhor Nosso elevou o matrimônio à dignidade de sacramento; que no mesmo tempo
Ele quis que os cônjuges, assistidos e fortalecidos pela graça divina, fruto
dos Seus merecimentos, alcançassem a santidade do mesmo matrimônio; que nesta
união, admiravelmente conforme ao modelo da Sua união mística com a Igreja,
tornou mais perfeito o amor natural (Trid. s. XXIV, cap. I) e estreitou mais
intimamente, pelos laços da caridade divina, a sociedade indissolúvel por
natureza do homem com a mulher: "Maridos, dizia S. Paulo aos habitantes de
Éfeso, amai vossas mulheres como Jesus Cristo amou a Sua Igreja, tendo-se
sacrificado por ela, a fim de a santificar... Os maridos devem amar sua
mulheres como ao seu próprio corpo; ninguém odiou jamais a sua própria carne,
mas todos a nutrem e tomam cuidado por ela, com fez Jesus Cristo para com a
Igreja; e nós somos os membros do seu corpo formados da sua carne e dos seus
ossos. Por isso é que o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua
mulher e serão dois numa só carne. É grande este sacramento, mas eu digo que o
é em Cristo e na Igreja" (Ef. V, 25 ss).
"Da mesma forma, continua
Leão XIII, nós sabemos pelos Apóstolos que Cristo quis que a unidade e a
estabilidade perpétua do casamento, exigidas pela própria origem desta
instituição, fossem santas e invioláveis para sempre. "Aqueles que estão
unidos pelo matrimônio, diz o mesmo Apóstolo S. Paulo, eu preceituo, ou antes é
o Senhor que o ordena, que a mulher se não separe jamais de seu marido; e, se
vier a separar-se dele, permaneça sem se unir a outro homem, ou reconcilie-se
com seu marido" (1 Cor. VII, 10 e 11). E ainda: "A mulher está
sujeita à lei enquanto seu marido viver; se ele falecer, fica livre" ( 1
Cor. VII, 39). Por todos estes motivos, o matrimônio apresentou-se sempre como
um grande sacramento (Ef. V, 32), honroso em tudo (Hebreus XIII, 4), piedoso,
casto, digno de um grande respeito em virtude das coisas sublimes de que ele é
significação e imagem" (Encíclica "ARCANUM").
Sendo o matrimônio um grande e
honroso sacramento, é mister seja tratado com a honra e santidade que merece.
Eis o que diz São Paulo: "Seja por todos honrado o matrimônio, e o leito
conjugal sem mácula, porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros"
(Hebreus XIII, 4).
Deo volente, durante o Jubileu da
Misericórdia, sempre que puder, acrescentarei algum texto da Bíblia referente à
misericórdia: "Serás como um filho obediente do Altíssimo, e ele se
compadecerá de ti, mais do que uma mãe" (Eclesiástico, IV, 11) e ainda:
"Não te abandones, na tua fortaleza, aos maus desejos do teu coração; e
não digas: Como sou poderoso! Quem poderá obrigar-me a dar-lhe conta das minhas
ações? ... "E não digas: A misericórdia do Senhor é grande, ele se
compadecerá da multidão dos meus pecados. Porque a sua misericórdia e a sua
justiça estão perto uma da outra... (Eclesiástico V, 2 e 3; 6 e 7).
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