Caríssimos, com a graça de Deus, todo sábado contarei um milagre do Padre Pio de Pietrelcina.
O Evangelista S. Marcos termina seu Evangelho com estas palavras: "Eles (os Apóstolos) tendo partido, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando sua pregação com os milagres que a acompanhavam" (Mc 16, 20). Sem a fé é impossível agradar a Deus e a fé, como afirma S. Paulo, vem pelo ouvido, ou seja, pela pregação. E esta é poderosa quando confirmada por milagres. Os milagres de ordem material visam, em última análise, os milagres espirituais, ou seja a conversão dos pecadores.
Os milagres que vou contar-vos (na sua maior parte) serão extraídos do livro do Sr. Karl Wagner, curado miraculosamente pelo Padre Pio. E este será o milagre que vou narrar hoje. Mas antes, eis alguns trechos da Nota Liminar do livro: "Apenas deixo aqui minhas impressões das nove visitas que fiz ao Padre Pio. Ao todo, passei junto dele 9 meses... Minha narração é simplesmente um atestado real do que vi e ouvi... Precisamos de milagres? Certamente e com urgência. O maior mal do mundo é a impiedade, o afastamento, a negação de Deus... Cientistas e pesquisadores de projeção mundial, que estudam, a ponto de esgotarem suas forças, chegam aos pés do Padre Pio, e veem com seus olhos como num instante se desvanecem as leis naturais e se realiza o milagre de Deus. Onde a ciência termina, aí principia a fé, pois a ciência deste mundo torna-se estultícia perante Deus... Quero acrescentar apenas: Quem crê, não precisa de explicação alguma; e, a quem não crê, toda explicação é inútil".
Eis o milagre narrado pelo autor do livro "Meus Encontros Com o Padre Pio", Karl Wagner:
Em 1953 estive às portas da morte. Tinha uma forte congestão nos pulmões com hemoptise periódica, mas o coração estava pior ainda com lesão muscular em último grau. Os 2 rins, o fígado, o baço e a vesícula gravemente afetados (Isto porque esteve detido por longo tempo na Sibéria). Estive à morte. Recebi os sacramentos. Caí num sono e sonhei. Vi Padre Pio. Fez-me compreender que eu devia encontrar-me com ele... Acordei e tive um grande desejo de ver aquele homem antes de morrer. Nessa intenção quis fazer viagem. E sucedeu tudo como por milagre. Fiz a jornada ainda que em estado precaríssimo. Para mim era indiferente morrer em Viena (K. Wagner morava na Áustria) ou na Itália. Custou-me enormes sacrifícios, mas afinal alcancei o lugar onde vive esse santo Capuchinho. Quando o vi, fiquei profundamente impressionado. Deram-me o conselho de me confessar com ele. Embora não conhecesse senão muito mal o italiano, obedeci. Após a confissão o P. Pio disse-me triste e sentido: "O senhor é incurável. Não existe recurso para sua enfermidade. Vai morrer". Além disso indicou-me todos os lugares afetados em meu corpo. Fiquei estarrecido. Quem lhe disse? Seguiu-se uma pausa bastante longa e depois me disse: "Não, o sr. não vai morrer, não: assumirei eu todas as suas dores, todos os sofrimentos e o senhor ficará curado". Fiquei tão impressionado que não consegui proferir sequer um "obrigado" ou um "Deus lhe pague"... Durante a noite tive um sonho: vi 2 jovens que carregavam num esquife o Padre Pio. Jazia ele sentindo dores horríveis de um moribundo. Olhando para mim com olhos tristes e ao mesmo tempo compassivos, fez-me compreender o meu estado: "Repare bem, disse ele, essas terríveis dores que padeço significam sua própria morte, que assumi. O sr teria sucumbido, mas eu suporto tudo por uma graça toda especial de Deus". E Karl Wagner, assim termina a narração: "Para ser breve: senti-me perfeitamente curado". Amém!
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