LEITURA ESPIRITUAL MEDITADA
Sabemos, caríssimos, como o orgulho, a pusilanimidade e o
desespero são funestíssimos na vida espiritual do homem. Com a graça de Deus, veremos como a Confissão sacramental é, por sua vez,
um excelente remédio para estes males.
O orgulho é a fonte de todos os vícios e de todos os
pecados. Cometendo pecado o homem se revolta contra Deus e diz, se não de boca,
ao menos pelas suas obras: " Não servirei a Deus!" Como Lúcifer,
parece dizer que será igual ao Altíssimo (Cf. Isaías, XIV, 14). E sabemos que o
orgulho só se pode curar pela humildade e esta só se pode adquirir pela
humilhação. Mas sabemos que o ato mais humilhante para o homem decaído é a
acusação franca e completa de suas obras, de suas palavras, de seus pensamentos
e de seus desejos culpáveis. Pois bem, a confissão é esta acusação. Portanto,
de todos os meios o mais eficaz para quebrar o orgulho, é a confissão. Por isso
mesmo Tertuliano chama a confissão "a arte de humilhar o homem". E se
o pecado entra na alma pelo orgulho, dela deverá sair pela humildade. Isto é
feito sobretudo pelo sacramento da Confissão.
O desânimo é outra fonte de faltas. O infeliz que acaba de
pecar sabe que manchou sua alma e que não é mais filho de Deus. Desonrado aos
seus próprios olhos, não penetra no seu íntimo sem se envergonhar. O demônio, que não dorme, para o reter em
suas correntes, representa-lhe de modo exagerado a enormidade de sua falta, a
vergonha que dela resulta, a dificuldade de receber o perdão, a impossibilidade
de readquirir a virtude. Eis, que se torna triste, pesado a si mesmo e aos
outros. Cai sobre o infeliz uma espécie de depressão. Logo desanima e novas
recaídas se seguem. Judas Iscariotes, vendo que Jesus se deixara prender e fora condenado, se arrependeu e sentiu
necessidade de ir até aos Príncipes dos Sacerdotes devolver as 30 moedas. Então disseram-lhe: Agora, arranja-te, que te vire! Ah! se o Iscariotes tivesse se
ajoelhado diante de Jesus e pedido perdão! Seria perdoado na hora, e
retornar-lhe-ia a paz. Mas como não o fez, e, diante da repulsa dos Sacerdotes da Antiga Lei, se desesperou e suicidou-se.
Quando uma alma cai, é necessário o quanto antes reanimá-la.
Ora o meio mais eficaz para isto é justamente a confissão. Na verdade, quando o
pecador cai e logo é curado da doença secreta que o consumia, torna-se outro
homem. Sente-se renovado e parece que a vida recomeça para ele. Daí resulta uma
coragem e um ardor de que não se sentia mais capaz. Romper com um passado
infeliz, recomeçar a vida, isto é para ele de uma importância sem par. É o que
o salva do desânimo e deste suicídio moral que consiste em não mais lutar
contra o mal, e de precipitar-se de olhos fechados no abismo aberto aos seus
pés. Com esta renovação de vida, a alma
vê reentrar nela a paz, a serenidade, alegria e a felicidade. O remorso a
despedaçava quando estava sob o jugo do pecado; o confessor, que ali está no
lugar de Jesus, lhe disse: "Filho, vai em paz, que Deus o abençoe!" A
alma não duvida da verdade dessa sentença redentora; sabe que está reconciliada
com Deus e tornou a ser sua amiga; esta suave segurança expulsou de sua alma
todo o medo e toda a inquietação. Que felicidade para o homem ter a seu lado um
tribunal onde sabe, com certeza que pode receber o perdão de suas faltas!
ConHeço uma SENHORA, misItra da S Eucaristia, pessoa que NAO SE CONFESSA DE JEITO ALGUM, PORÉM, COMUNGA, AO QUE PARECE SACRILEGAMENTE, MAS, RECEBE ANUALMENTE A UNÇÃO DOS ENFERMOS!
ResponderExcluirPARA NÃO A DESANIMAR, SUPONHO QUE SEJA SACRÍLEGO E INVÁLIDO E JÁ LHE REPETI QUE NECESSITA SE CONFESSAR, MAS RELUTA EM ASSIM PROCEDER!
DE ACORDO rEVMO PE ELCIO, COMIGo?