Reflexões sobre o texto segundo S. João IV, 46-53
Deus é o autor da natureza e da graça. E se serve, ás vezes,
de uma e de outra. Segundo o texto supra-citado, Deus se serve da doença do filho para levar o
pai e toda sua família a receber a graça. Assim, geralmente, Deus começa a
conversão de alguém pela natureza e
termina pela graça.
Tendo sobre este oficial de Cafarnaum desígnios de
misericórdia, envia uma doença ao seu filho; e este pai alarmado, temendo
perder o objeto de suas mais vivas afeições, parte imediatamente e vai à
procura de Jesus. Ele teria permanecido em sua casa, se seu filho estivesse bem
de saúde; teria continuado a viver com uma fria indiferença em relação a Jesus,
ouvindo falar de Sua doutrina, de Seus milagres, mas não se inquietando nem de
ver estes, nem de ouvir aquela. Se ele vem a Jesus é em vista de seu filho e
para obter de Jesus que Ele se digne descer à sua casa e curar seu filho. Mas
este primeiro passo, embora imperfeito e terrestres os seus motivos, coloca-o
ao menos em condição de ver a Jesus, de ouvi-Lo, de receber úteis lições de
Seus lábios divinos, mesmo censuras que lhe serão salutares, e, como resultado
final, levar aquele pai e toda sua família a crerem em Jesus, não mais como
simples profeta, como taumaturgo, mas como o Messias, como o Cristo, e tudo
isto com uma fé firme e completa.
No princípio, na
verdade, a fé daquele oficial do rei deixava muito a desejar. Acreditava ele
que Jesus pudesse curar seu filho, mas somente se Jesus se aproximasse dele e o
tacasse; pensava que esta cura de seu filho não era possível à distância e por
um simples ato da Sua vontade; em outras palavras, ele não acreditava que Jesus
fosse Deus e como tal capaz de exercer seu poder tão longe quanto se estende
Sua imensidade divina, isto é, em todo lugar.
Pede a Jesus que vá a sua casa, pois crê ser esta condição necessária
para que Jesus possa realizar o milagre que solicita. E Jesus recusa se render
ao pedido do oficial e até faz-lhe uma dura censura em relação a fraqueza de
sua fé: "Se não virdes milagres não
credes". Talvez também um certo orgulho estivesse aninhado no coração
deste vice-rei; talvez pensasse que seu alto posto merecia bem que Jesus se
dignasse ir visitá-lo: disposição assaz pouco própria para que merecesse os
favores do divino Mestre. Caríssimos, devemos estar lembrados das disposições
do Centurião também de Cafarnaum. Disse este a Jesus: "Senhor, eu não sou
digno de que entreis em minha casa, dizei daqui mesmo uma só palavra e meu
servo ficará curado lá em casa!" Que fé e que humildade!
Mas Jesus, em relação ao oficial do rei, não desprezou, o
pouquinho de fé que trazia em seu coração. Como Jesus é bom! Malgrado as
disposições tão defeituosas deste oficial do rei, Jesus atenderá o seu pedido,
só porque este não se revoltou mas recebeu com submissão a correção amarga e
pública que lhe fez; também porque perseverou na sua oração: "Senhor, vem antes que meu filho
morra". Apesar de aquele oficial não ter a fé suficiente que Jesus
pudesse curar seu filho de longe, ou então, ressuscitá-lo, o bondoso Salvador,
tocado pela dor deste pai, pela sua humildade embora bem fraca ainda, e
sobretudo tocado pela persistência de sua oração, Jesus diz-lhe: "Vai, seu filho está cheio de
vida". E assim aconteceu. E a prontidão deste milagre, assim operado
de longe, e por uma ordem soberana do Salvador, é uma lição preciosa que
instrui o oficial, que esclarece e aumenta sua fé, que lhe mostra que Jesus não
é um profeta comum, um simples enviado de Deus quais foram Elias, Eliseu, que
curaram doentes e ressuscitaram mortos, mas com a ajuda dum poder delegado;
não, um tal milagre faz ver que aquele que comanda assim de longe a doença, e
sem que se faça mister tocar o doente, é mais que um homem, é Deus, é o Messias
esperado, o Redentor do mundo.
"O homem
acreditou na palavra de Jesus e partiu". Obedece a Jesus e vai cheio
de alegria e de esperança, impaciente por encontrar curado e passando bem este
filho que ele havia deixado recentemente nas garras da morte. Mas eis que seus
servidores vêm ao seu encontro para dar-lhe a boa notícia. Uma dúvida, porém,
parece ainda preocupar o espírito daquele feliz pai: esta cura teria sido por
acaso, isto é, efeito ordinário das forças da natureza? A fé do oficial vai
crescendo gradualmente, mas ainda era imperfeita e um tanto fraca. Daí a sua
pergunta: A que hora o meu filho doente se achou melhor? Seus servos
disseram-lhe: "Ontem pela sétima hora, a febre o deixou. E reconheceu logo
o pai ter sido aquela a mesma hora em que Jesus lhe dissera: Vai, porque seu
filho está curado, cheio de vida. E então ele acreditou e toda a sua família.
Agora sua fé era perfeita e firme. Portanto, não mais com alguma hesitação, não
mais com alguma restrição, ele creu que Jesus era o Messias e o Salvador do
mundo.
Caríssimos, vemos neste episódio como Deus é bom e
misericordioso. Ele se acomoda à nossa fraqueza; Ele toma o pouco que Lhe
damos, fecunda-o e fá-lo crescer pela sua graça.
Admiramos, outrossim, o efeito do bom exemplo: esta fé do
oficial é tão verdadeira, tão viva que ela se comunica a todos que estão ao seu
redor. Toda sua casa, toda sua família acreditou com ele! É uma grande e bela
pregação o exemplo dum chefe de família quando ele é verdadeiramente cristão.
Nem sua esposa, nem seus filhos, nem seus domésticos puderam resistir a uma fé
tão firme! A autoridade que é inerente ao seu título de pai e de oficial do
rei, as suas luzes, o seu caráter, impõem a convicção a todos. O pai e, no caso
também oficial, feito para comandar, investido de uma porção do poder mesmo de
Deus, ele pode fazer muito bem, quando é
fiel à sua missão, quando é, de alguma maneira o sacerdote do lar, cheio de
respeito pela religião. E quem não se sentiria atraído por esta influência?
Caríssimos, se temos tantas vítimas de drogas, tantos bandidos que assaltam,
que cometem os mais horrendos crimes de estupros e assassinatos (inclusive
assassinos da verdadeira democracia), se temos leis ímpias como a do aborto, a da
união de gays,se temos projetos de lei da ideologia de gênero (que em nosso
país só não passou graças as pessoas de bem), e, em alguns países já a lei da
eutanásia etc. tudo isto é provocado pelo comunismo que trabalha com ardis para
destruir a Família e a Religião. Esta serpente infernal prega a luta de classes,
explora os pecados de ALGUNS POUCOS que usam mal o seu direito de propriedade
particular, para lançar os pobres contra os ricos.
Caríssimos, estamos nas vésperas das eleições. Todos meus
fiéis ou ex-paroquianos sabem que não sou de me intrometer em política.
Estamos, no entanto, numa conjuntura histórica de nosso querido Brasil, que
talvez sua, por vezes, conturbada história nunca tenha visto. Estamos numa
alternativa de vida ou de morte para a nossa pátria extremosamente amada: ou
direita contra o comunismo ou esquerda com a comunismo ateu. Ou preservação da
família cristã ou (perdoem-me a palavra, porque não encontro outra mais
apropriada) a cachorrada do comunismo; ou a ordem e progresso com a direita
composta de pessoas de bem, ou o caos mais horrível com o materialismo
comunista. Ou o Brasil que as pessoas de bem querem ver, ou uma nova Cuba e uma
outra Venezuela. Em uma palavra, ou continuar o Brasil caminhando rumo ao
ateísmo ou recomeçar o caminho dos mandamentos de Deus. Assim, nunca a nossa
responsabilidade ao votar foi tão grande como neste ano de 2018! E
responsabilidade primeiramente diante de Deus cuja existência o Comunismo nega.
Depois, responsabilidade diante de nossa Bandeira, na qual não existe vermelho,
mas cujo lema tão belo ORDEM E PROGRESSO, nos governos petistas, vem sendo
letra morta. Queremos, brasileiros de bem, que a partir de 1º de janeiro de
2019, este belíssimo lema seja uma realidade.
Confesso que não conheço profundamente os candidatos, mas
tenho ouvido outros padres fiéis à sua missão de salvar almas, e tenho
assistido vídeos de pessoas de competência indiscutível que afirmam que devemos
votar em Jair Messias Bolsonaro, 17.
Ó Jesus, que dissestes que seria melhor uma pessoa amarrar uma
pedra de moinho ao pescoço e se lançar no fundo do mar, do que escandalizar uma
criança, defendei o Brasil do Comunismo! Ó Jesus, o Brasil está agonizante,
corroído pelo câncer do PT em vários anos de seu governo. Vem, ó Jesus, antes
que o nosso Brasil morra nas garras do Comunismo! O Brasil acima de tudo e Deus
acima de todos! Amém!
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