Em Nápoles no ano de 1869 houve um Anti-Concílio celebrado pelos maçons especialmente para fazer oposição ao Concílio Vaticano I (1870). Este Anti-Concílio promulgou, entre outras, as seguintes declarações:
"Os abaixo assinados, delegados de várias nações, do mundo civil, reunidos em Nápoles para tomarem parte nos trabalhos do Anti-Concílio, afirmam os princípios seguintes: "Eles proclamam a livre razão contra a autoridade religiosa; a independência do homem contra o despotismo da Igreja e do Estado; a solidariedade dos povos contra a aliança dos príncipes e dos Padres; a escola livre contra o ensinamento do clero... Os livres pensadores de Paris assumem a obrigação de empenhar-se e de trabalhar para abolir pronta e radicalmente o catolicismo e para solicitar o seu aniquilamento por todos os meios compatíveis com a justiça; compreendendo no número de tais meios a força revolucionária". ( Livro "Um cristão católico" 203, 204).
Noventa e nove anos depois, ou seja, em 1968, a Revista parisiense "l'Humanisme" do Grande Oriente de França escreveu abertamente: "Entre os pilares que desmoronam mais facilmente, assinalamos a autoridade doutrinária, a infalibilidade, que se considerava firmemente fundamentada pelo Concílio Vaticano I e que agora mesmo tem de suportar as tempestades das pessoas casadas após a publicação da encíclica "Humanae vitae"; a presença real eucarística, que a Igreja conseguiu impingir às massas da Idade Média e que desaparecerá com o avanço das intercomunhões e intercelebrações dos padres católicos e dos pastores protestantes; o caráter sagrado do sacerdote, que provém da instituição do sacramento da ordenação sacerdotal e que cederá lugar a uma escolha por tempo limitado; a distinção entre a Igreja docente e o clero preto (de batina preta, sem graus "vermelhos") ou baixo, a partir de quem o movimento parte agora da base (!) como em qualquer democracia; o desaparecimento gradual do caráter ontológico e metafísico dos Sacramentos e então imediatamente a morte da confissão, depois que o pecado se tornou, em nosso tempo, um conceito completamente anacrônico, que nos foi legado pela severa filosofia medieval, como herança do pessimismo bíblico". ( Livro "Le Complot, p. 109, autor: Virion) No mesmo livro, p. 104 está o ponto culminante da citação do "L'Humanisme": "Se ruírem as estruturas tradicionais, seguir-se-á todo o resto. A Igreja não previu uma contestação desse tipo; e já não está mais, de forma nenhuma, preparada para receber e assimilar o espírito revolucionário... Não é o cadafalso que aguarda o Papa, mas sim o erguimento das igrejas locais, que se organizam democraticamente, que rejeitam barreiras entre clérigos e leigos, que criam o seu próprio dogma e que vivem em completa independência com relação a Roma".
Caríssimos e amados leitores certamente notastes bem esta frase: "Se ruírem as estruturas tradicionais, seguir-se-á todo resto". É mister que os tradicionalistas estejam sempre muito unidos e firmes sem a menor concessão a qualquer novidade modernista. Firmes, sobretudo na fé, nas palavras do Divino Mestre: "As portas do inferno nunca prevalecerão contra Igreja". A Santa Madre Igreja foi invadida pelos inimigos, e eles, por ora, dominam mas não prevalecerão. A Igreja é divina.
Noventa e nove anos depois, ou seja, em 1968, a Revista parisiense "l'Humanisme" do Grande Oriente de França escreveu abertamente: "Entre os pilares que desmoronam mais facilmente, assinalamos a autoridade doutrinária, a infalibilidade, que se considerava firmemente fundamentada pelo Concílio Vaticano I e que agora mesmo tem de suportar as tempestades das pessoas casadas após a publicação da encíclica "Humanae vitae"; a presença real eucarística, que a Igreja conseguiu impingir às massas da Idade Média e que desaparecerá com o avanço das intercomunhões e intercelebrações dos padres católicos e dos pastores protestantes; o caráter sagrado do sacerdote, que provém da instituição do sacramento da ordenação sacerdotal e que cederá lugar a uma escolha por tempo limitado; a distinção entre a Igreja docente e o clero preto (de batina preta, sem graus "vermelhos") ou baixo, a partir de quem o movimento parte agora da base (!) como em qualquer democracia; o desaparecimento gradual do caráter ontológico e metafísico dos Sacramentos e então imediatamente a morte da confissão, depois que o pecado se tornou, em nosso tempo, um conceito completamente anacrônico, que nos foi legado pela severa filosofia medieval, como herança do pessimismo bíblico". ( Livro "Le Complot, p. 109, autor: Virion) No mesmo livro, p. 104 está o ponto culminante da citação do "L'Humanisme": "Se ruírem as estruturas tradicionais, seguir-se-á todo o resto. A Igreja não previu uma contestação desse tipo; e já não está mais, de forma nenhuma, preparada para receber e assimilar o espírito revolucionário... Não é o cadafalso que aguarda o Papa, mas sim o erguimento das igrejas locais, que se organizam democraticamente, que rejeitam barreiras entre clérigos e leigos, que criam o seu próprio dogma e que vivem em completa independência com relação a Roma".
Caríssimos e amados leitores certamente notastes bem esta frase: "Se ruírem as estruturas tradicionais, seguir-se-á todo resto". É mister que os tradicionalistas estejam sempre muito unidos e firmes sem a menor concessão a qualquer novidade modernista. Firmes, sobretudo na fé, nas palavras do Divino Mestre: "As portas do inferno nunca prevalecerão contra Igreja". A Santa Madre Igreja foi invadida pelos inimigos, e eles, por ora, dominam mas não prevalecerão. A Igreja é divina.
É um texto histórico que tenho guardado, parece ter sentido, mas ainda não dei credibilidade total, apesar de o constante nele estar se seguindo, reforçando sua veracidade.
ResponderExcluirSua publicação nesse site corroborá´´sua autenticidade acerca do histórico do liberalismo católico.
"Eis-nos chegados às vésperas do Concílio Vaticano II. Mas antes de analisar a vitória obtida pelo liberalismo no Concílio, gostaria de retroceder para lhes mostrar a penetração do liberalismo em toda a hierarquia e até mesmo no papado, o que seria impensável há dois séculos; entretanto foi pensada, predita e organizada pela maçonaria, desde o princípio do século passado. Bastará reproduzir os documentos que provam a existência desta intriga contra a Igreja, deste “último assalto” contra o papado.
Os papeis secretos da Alta Venda dos Carbonários que caíram nas mãos do Papa Gregório XVI, cobrem o período de 1820 a 1846. Foram publicados a pedido do Papa Pio IX, por Crétineau-Joly em sua obra “L’Église Romaine et la Révolution”. Pelo Breve de aprovação dirigido ao autor em 25 de Fevereiro de 1861, Pio IX confirma a autenticidade dos documentos, mas não permitiu que fossem divulgados os verdeiros nomes dos membros da Alta Venda implicados com esta correspondência. Estas cartas são pavorosas, e se os Papas pediram sua publicação foi para que os fiéis saibam da conspiração contra a Igreja tramada pelas sociedades secretas, conheçam seus planos e estejam preparados para o caso de uma eventual realização. Nada acrescento por ora, apenas que é com temor que se leem estas linhas. Não invento nada, só faço ler, mas não é nenhum mistério que hoje em dia elas se realizam. Não deixo de chamar a atenção para o fato de que mesmo seus projetos mais audazes estejam ultrapassados pela realidade atual! Passemos à leitura, somente sublinhando o que mais nos deve impressionar.
“O Papa, qualquer que ele seja, jamais virá às sociedades secretas: a elas cabe dar o primeiro passo em direção à Igreja, para vencer ambos.
O trabalho que vamos empreender não é obra de um dia, nem de um mês, nem de um ano; pode durar vários anos, talvez um século; mas em nossas fileiras o soldado morre, mas a luta continua.
Não queremos conquistar os Papas para nossa causa, faze-los neófitos de nossos princípios, propagadores de nossas ideias. Seria um sonho ridículo, e qualquer que seja o desenrolar dos acontecimentos, o fato de cardeais e prelados, por exemplo, terem entrado com satisfação ou com surpresa, em uma parte de nossos segredos, em absoluto não é motivo para desejar sua eleição para a cátedra de Pedro, pois esta eleição seria nossa perda. Somente a ambição os haveria conduzido à apostasia, mas a necessidade do poder os forçaria a nos imolar. O que devemos pedir, e o que devemos procurar e esperar, como os judeus esperam o Messias, é um papa de acordo com nossas necessidades (…)Assim podemos marchar com mais segurança ao assalto da Igreja do que com as liberalidades de nossos irmãos da França e mesmo da Inglaterra. Quereis saber a razão? Com ele já não precisaremos, para destruir a rocha sobre a qual Deus edificou sua Igreja, do vinagre mistificador nem da pólvora do canhão; já não precisaremos nem de nossos braços. Teremos o dedo do sucessor de Pedro comprometido com a conspiração, e nesta cruzada este dedo vale mais do que todos os Urbano II e todos os São Bernardos da Cristandade.
Cont II.
ResponderExcluirNão temos dúvida que chegaremos a este resultado de nossos esforços, mas quando e como? A incógnita continua sem solução. Entretanto como nada nos deve separar do plano traçado, ao contrário, tudo deve tender para ele, como se desde amanhã o êxito viesse coroar a obra apenas esboçada, queremos com esta instrução, que para os simples iniciados permanecerá secreta, dar aos encarregados da Suprema Venda conselhos que deverão inculcar a todos os irmãos, sob a forma de ensinamento ou de memorandos (…).
Para assegurarmos um Papa nas devidas proporções, devemos inicialmente preparar para este Papa uma geração digna do reino que sonhamos. Deixai de lado a velhice e a idade madura, procurai a juventude e se possível até as crianças (…) lhes conquistareis sem grande esforços uma dupla reputação de bom católico e patriota.
Esta reputação fará chegar nossas doutrinas tanto ao meio do clero jovem, como no interior dos conventos. Dentro de alguns anos este clero jovem terá forçosamente ocupado todas as funções; será quem governa, administra, julga, forma o conselho soberano e será chamado para eleger o Pontífice que terá que reinar, e este pontífice como a maioria de seus contemporâneos, estará necessariamente mais ou menos imbuído dos princípios italianos e humanitários que começaremos a pôr em circulação. É um pequeno grão de mostarda que confiamos à terra; mas o sol da justiça o fará crescer até o mais alto poder, e um dia vereis a abundância de grãos que produzirá este grãozinho.
Na rota que indicamos a nossos irmãos, há grandes obstáculos que teremos de vencer, e muitas dificuldades a superar. Triunfaremos graças à experiência e perspicácia; mas a meta é tão brilhante que devemos içar todas as velas para alcançá-la. Quereis revolucionar a Itália? Procurai o Papa de que acabamos de pintar o retrato. Se quereis estabelecer o reino dos eleitos sobre o trono da prostituta Babilônia, que o clero marche sob vosso estandarte, acreditando ir sempre atrás das bandeiras das Chaves apostólicas. Se quereis fazer desaparecer o último vestígio dos tiranos e opressores, lançai vossas redes como Simão Bar-Jonas; lançai-as não no fundo do mar, mas no fundo das sacristias, dos seminários, e dos conventos; e se não demorais, vos prometemos uma pesca mais milagrosa que a deles. O pescador de peixes se converteu em pescador de homens, vós os rodeareis de amigos junto à Cátedra Apostólica. Vós havereis pregado uma revolução em tiara e pluvial, marchando com a cruz e o estandarte, uma revolução que não precisará mais do que uma fagulha para incendiar os quatro cantos do mundo”.
Vejamos ainda um extrato da carta de “Núbius” a “Volpe” de 3 de Abril de 1824:
“Foi posto sobre nossos ombros uma pesada carga, querido Volpe. Devemos tornar imoral a educação da Igreja, devemos chegar por pequenos meios mal definidos porém bem graduados, ao triunfo da ideia revolucionária graças a um papa. Marchamos ainda tateando neste projeto que sempre me pareceu sobre-humano (…).
Nota (1) – Vol. 2, Ed.orig., 1859; reimpr. “Cercle de la Renaissance Française”, Paris 1976. Mons. Delassus reproduziu em “La Conjuration Antichetienne” DDB. 1910, III, pg. 1035-92.
Mons. Delassus é um grande autor. Vale a pena adquirir e ler suas obras.
Do Liberalismo à Apostasia
Não parece estar em sintonia como os vários estranhos recentes fatos, como o mais atuais de promover movimentos sociais - milícias comunistas - e asseclas, como o rei do pó Evo Morales e o jagunço vermelho Stédile indicado pela esquerdista CNBB & Cia?
Do Liberalismo á Apostasia de D Marcel Lefèbvre.