79. A INVOCAÇÃO DO NOME DO SENHOR.
Vejamos este texto: Todo aquele, quem quer que for, o que INVOCAR o nome do Senhor, será salvo (Romanos X-13; Joel II-32).
Sofregamente se lançam os protestantes sobre este versículo e o apresentam, muito anchos, vendo aí a destruição do Catolicismo: para o homem salvar-se não precisa pertencer à Igreja Católica, não é necessária a observância dos mandamentos, não é necessário o Batismo, nem a Confissão, nem a Eucaristia, basta invocar o nome do Senhor!
Mas o argumento que prova demais, não prova coisa alguma e diante deste texto assim tão mal interpretado, vê o protestante desmoronar-se também todo o seu Protestantismo:
- A Bíblia! para que me dão Vocês a Bíblia?
- Para conhecer a palavra de Deus; para conhecer a doutrina de Jesus.
- Que necessidade tenho eu de conhecer a palavra de Deus, de acreditar ou deixar de acreditar naquilo que ensinou Jesus, se para salvar-me basta só uma coisa: invocar o seu nome! Para invocar o seu nome, basta saber que Ele existe e como se chama; não é preciso saber qual foi, nem qual deixou de ser a sua doutrina.
Assim poderá falar qualquer pagão convidado a abraçar o Cristianismo ou qualquer indiferente em matéria religiosa que for exortado à prática da religião.
E o crápula, o devasso, o libertino, o salteador, o homem que vive praticando as maiores misérias poderá dizer: Pratico muitos crimes, não nego; porém, por mais crimes que cometa, irei com toda certeza para o Céu, pois para isto não se precisa nem arrependimento, basta invocar o nome do Senhor; isto é o que tenho cuidado de fazer de vez em quando, porque não sou idiota...
Por aí se vê a que absurdos se poderá chegar com este sistema desonesto de isolar um texto qualquer e apresentá-lo criminosamente ao público que nada entende de interpretação da Bíblia, tendo o cuidado de desprezar ou ocultar outros textos do Livro Sagrado.
Não há dúvida que estas palavras encerram uma PROMESSA. A questão está agora em saber pela própria Bíblia, EM QUE CONDIÇÕES O HOMEM PODE TORNAR-SE DIGNO DA REALIZAÇÃO DESTA PROMESSA. Porque a própria Bíblia em outro texto se encarrega de nos dizer que NÃO BASTA INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA SER SALVO; bem como nos esclarece quais as condições sob as quais o homem, invocando o nome do Senhor, pode alcançar a salvação: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse entrará no reino dos Céus (Mateus VII-21).
Há contradição entre um texto e outro? Não. Apenas este último está indicando com que sentimentos, com que disposições de ânimo precisa o homem de invocar o nome do Senhor para salvar-se.
É preciso que o faça com o coração sincero do servo que quer ser fiel ao seu senhor, do filho que não quer de modo algum desagradar a seu pai. E uma vez que Deus exige a observância dos mandamentos, sintetizados no amor de Deus e do próximo; uma vez que Deus lhe exige a fé em toda a doutrina de Jesus; uma vez que Deus exige a confissão como veremos [mais tarde em outros posts], pois instituiu o Sacramento da Penitência para aqueles que pecam depois do Batismo; uma vez que Deus lhe ordena a recepção da Eucaristia (João VI-54), é preciso que ele esteja disposto a aceitar e praticar tudo isto para alcançar a salvação, pois esta não se pode conseguir contrariando a vontade de Deus.
Se se trata de um pagão que, sem culpa sua, não tem conhecimento de todos estes preceitos de Deus revelados ao homem, é preciso que esteja disposto a realizar EM SI A VONTADE DIVINA, tal qual esta vontade se lhe apresenta diante da sua reta consciência; é preciso que ele esteja disposto a abraçar a Verdade e o Bem, onde quer que eles se encontrem.
Como se observa pelo contexto, São Paulo, citando esta profecia de Joel, tinha apenas por fim salientar que qualquer homem, judeu ou gentio (e assim se destrói a ideia que tinham muitos judeus de que só para eles havia salvação) pode alcançar o Reino dos Céus, desde que invoque a Deus sinceramente, disposto a cumprir em si a divina vontade: Não há distinção de JUDEU e de GREGO, posto que um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. Porque todo aquele, quem quer que for, o que invocar o nome do Senhor, será salvo (Romanos X-12 e 13).
Por aí se vê a que absurdos se poderá chegar com este sistema desonesto de isolar um texto qualquer e apresentá-lo criminosamente ao público que nada entende de interpretação da Bíblia, tendo o cuidado de desprezar ou ocultar outros textos do Livro Sagrado.
Não há dúvida que estas palavras encerram uma PROMESSA. A questão está agora em saber pela própria Bíblia, EM QUE CONDIÇÕES O HOMEM PODE TORNAR-SE DIGNO DA REALIZAÇÃO DESTA PROMESSA. Porque a própria Bíblia em outro texto se encarrega de nos dizer que NÃO BASTA INVOCAR O NOME DO SENHOR PARA SER SALVO; bem como nos esclarece quais as condições sob as quais o homem, invocando o nome do Senhor, pode alcançar a salvação: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse entrará no reino dos Céus (Mateus VII-21).
Há contradição entre um texto e outro? Não. Apenas este último está indicando com que sentimentos, com que disposições de ânimo precisa o homem de invocar o nome do Senhor para salvar-se.
É preciso que o faça com o coração sincero do servo que quer ser fiel ao seu senhor, do filho que não quer de modo algum desagradar a seu pai. E uma vez que Deus exige a observância dos mandamentos, sintetizados no amor de Deus e do próximo; uma vez que Deus lhe exige a fé em toda a doutrina de Jesus; uma vez que Deus exige a confissão como veremos [mais tarde em outros posts], pois instituiu o Sacramento da Penitência para aqueles que pecam depois do Batismo; uma vez que Deus lhe ordena a recepção da Eucaristia (João VI-54), é preciso que ele esteja disposto a aceitar e praticar tudo isto para alcançar a salvação, pois esta não se pode conseguir contrariando a vontade de Deus.
Se se trata de um pagão que, sem culpa sua, não tem conhecimento de todos estes preceitos de Deus revelados ao homem, é preciso que esteja disposto a realizar EM SI A VONTADE DIVINA, tal qual esta vontade se lhe apresenta diante da sua reta consciência; é preciso que ele esteja disposto a abraçar a Verdade e o Bem, onde quer que eles se encontrem.
Como se observa pelo contexto, São Paulo, citando esta profecia de Joel, tinha apenas por fim salientar que qualquer homem, judeu ou gentio (e assim se destrói a ideia que tinham muitos judeus de que só para eles havia salvação) pode alcançar o Reino dos Céus, desde que invoque a Deus sinceramente, disposto a cumprir em si a divina vontade: Não há distinção de JUDEU e de GREGO, posto que um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. Porque todo aquele, quem quer que for, o que invocar o nome do Senhor, será salvo (Romanos X-12 e 13).
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