Adeus, parentes!... Adeus, ó lares!...
Adeus, encantos de meu País!
Adeus, ó Pátria!... Eu cruzo os mares!...
Adeus, pra sempre... Seja feliz!
Oh! não! Não partas - dizem amigos.
Por que nos deixas, por que te vais?
Aqui na Pátria não há perigos,
És nobre, rico, desejas mais?
Oh, não! Não deixes o nobre edìlio,
O edílio meigo do pátrio lar!
Se não agruras, se não exílio,
Que é que encontras além do mar?
A mãe te pede, não faças isto,
Oh! não lhe causes tanta aflição!
O nobre moço fitou o Cristo,
E em confidência lhe disse então:
Eu ouço os gemidos das almas pobres
Dos pais famintos, dos filhos nus.
São grandes almas, são almas nobres
E ... nada sabem do bom Jesus!
Eu vejo os homens a sós penarem.
Deixai-me que eu parta, deixai-me, ó sim!
Ouço as almas por mim chamarem
Ouço Cristo chamar por mim!
E vós amigos, vós não ouvistes
Crianças órfãs, chamando: "Pai"?
A tal pergunta quedaram tristes
E a mãe lhe disse: "Meu filho, vai!"
(Do "São Vicente").
Deixai-me que eu parta, deixai-me, ó sim!
Ouço as almas por mim chamarem
Ouço Cristo chamar por mim!
E vós amigos, vós não ouvistes
Crianças órfãs, chamando: "Pai"?
A tal pergunta quedaram tristes
E a mãe lhe disse: "Meu filho, vai!"
(Do "São Vicente").
O autor da poesia "Adeus ó lares... " é São Vicente de Paula?
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