ÁGUA BENTA COM EXORCISMOS

 O SAL E A ÁGUA BENTOS COM EXORCISMOS: São SACRAMENTAIS q têm grande eficácia p afastar os demônios q, segundo S Paulo, estão "espalhados pelos ares". S Teresa d'Ávila tinha especial confiança na água-benta, ñ só pela virtude q a Igreja lhe atribui p expulsar os demônios mas tbm prq a Santa, com a aspersão da água benta se livrou de demônios q queriam sufocá-la.

No rito p fazer água benta exorcizada, primeiro o sacerdote exorciza o sal e ali diz: (...) "p q te tornes sal exorcizado em proveito dos fiéis (...) "fazendo fugir p longe dos lugares em q fores lançado: fantasmas, malefícios e astúcias de enganos diabólicos, assim como todo espírito imundo..." Depois o sacerdote exorciza a água, onde diz: Eu te exorcizo água, criatura de Deus, em nome de Deus Pai + Todo-poderoso, em nome de Jesus + Cristo, seu Filho e Nosso Senhor, e na força do Espírito + Santo p q te tornes água exorcizada, a fim de pôr em fuga todo poder inimigo e possas extirpar o próprio inimigo com os seus anjos rebeldes (...) "Afastem-se p longe as ciladas do inimigo escondido, e, se algum perigo ameaça a segurança dos moradores, dissipe-o sem demora a aspersão desta água" (...). Amém!

19-21 NORMAS PARA OS EXOSRCISMOS

 NORMAS P OS EXORCISMOS (final: 19, 20, 21):

19. Exorcizando uma mulher, o Exorcista deve ter ali perto mulheres graves e piedosas (e fortes tbm) q possam segurar a possessa nos momentos q o demônio a agita. Caso seja possível, sejam pessoas parentes próximas da paciente. O Exorcista deve tomar o cuidado de ñ dizer ou fazer nada q possa dar ocasião ao demônio de provocar maus juízos nos outros.

20. Ao fazer o exorcismo o padre deve usar antes palavras das Sagradas Escrituras do q palavras próprias ou de outros. Deve obrigar ao demônio a dizer se ele conserva naquele corpo, por alguma obra mágica, sinais ou instrumentos maléficos (malefícios), e, caso o possesso os engoliu, q os vomite. Deve obrigar ao demônio a indicar os malefícios q se encontram fora do corpo de sua vítima. Encontrados, devem ser queimados. Deve tbm exortar o possesso a manifestar ao sacerdote todas as suas tentações.

21. Averiguada a libertação do possesso, o Exorcista deve exortar a pessoa liberta a ter todo cuidado em evitar os pecados, p assim ñ dar ocasião de o demônio voltar; pois, caso isso acontecesse, sua última situação seria muito pior q a primeira.

Amém!

NORMAS PARA OS EXORCISMOS SEGUNDO O RITUAL ROMANO TRADICIONAL

 NORMAS P OS EXORCISMOS (continuação 16-18/21):

16. O Exorcista deve fazer e ler os exorcismos com superioridade e autoridade, com grande fé, humildade e fervor. O Exorcista deve redobrar as coisas (adjurações) q mais parecem irritar o demônio: os santos Nomes de Jesus e Maria, os sinais da cruz e as aspersões de água benta.

17. O Exorcista deve repetir muitas vezes aquelas orações q ele percebe q são as q mais estão atormentando o demônio. Há casos em que o Exorcista terá q perseverar por 2, 3 e até 4 horas até conseguir a vitória. O Exorcista deve ameaçar o demônio (se ele se obstina em sair) de aumentar as suas torturas em proporção da resistência.

18. O Exorcista nunca deve prescrever ou aconselhar ao doente algum remédio; mas deve deixar isto ao cuidado dos médicos.

Amém!

 

A TEOLOGIA DA CRUZ

                                                                     Dom Fernando Arêas Rifan*  

Amanhã, 14 de setembro, a Igreja celebra a festa da Exaltação da Santa Cruz. Esta festa, muito antiga, também chamada de Cruz gloriosa, celebrava-se já em Jerusalém no tempo de Constantino (337). A cruz que se exaltava era menos a de Jesus a sofrer no Calvário que a de Cristo glorioso subindo para o Pai, depois de vencer a morte e salvar o mundo. Recorda-se, portanto, o triunfo de Cristo e a mudança por ele causada na condição humana, como ele mesmo anunciara: “Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32). Esta festa passou de Jerusalém a todo o Oriente e, depois, ao Ocidente, coincidindo com a apresentação solene da verdadeira cruz do Salvador. E dia 15 próximo, celebraremos a memória de Nossa Senhora das Dores, a mãe de Jesus, presente no Calvário, na crucifixão e morte do seu filho. 

É uma boa ocasião para falarmos da cruz presente em nossas vidas. Fala-se hoje em muitas teologias: teologia da prosperidade, teologia da libertação, mas a mais importante é a teologia da Cruz. Ali está a verdadeira ciência do cristianismo.

São João Paulo II, falando das curas dos doentes em Lourdes, pela intercessão de Nossa Senhora, explica: “O Espírito Santo, que a encobriu com a sua sombra no momento da Encarnação do Verbo, transforma a alma de numerosos doentes que a ela recorrem. Mesmo quando não obtêm o dom da saúde corporal, podem sempre receber outro muito mais importante: a conversão do coração, fonte de paz e de alegria interior. Este dom transforma a sua existência e faz deles apóstolos da cruz de Cristo, estandarte de esperança, mesmo entre as provas mais duras e difíceis”.

 “Na Carta apostólica Salvifici doloris eu anotava que o sofrimento pertence à vicissitude histórica do homem, o qual deve aprender a aceitá-la e a superá-la. Mas como pode ele aceitar isto, senão graças à cruz de Cristo? Na morte e ressurreição do Redentor, o sofrimento humano encontra o seu significado mais profundo e o seu valor salvífico. Todo o peso de tribulações e sofrimentos da humanidade está condensado no mistério de um Deus que, assumindo a nossa natureza humana, se anulou até se fazer ‘pecado em nosso favor’ (2 Cor 5, 21). No Gólgota Ele carregou as culpas de todas as criaturas humanas e, na solidão do abandono, gritou ao Pai: ‘Por que Me abandonaste?’ (Mt 27, 46). Do paradoxo da Cruz surge a resposta às nossas interrogações mais inquietantes. Cristo sofre por nós: Ele assume sobre si os sofrimentos de todos e redime-os. Cristo sofre conosco, dando-nos a possibilidade de partilhar com Ele os nossos sofrimentos. Juntamente com o de Cristo, o sofrimento humano torna-se meio de salvação. Eis por que o crente pode dizer com São Paulo: "Agora alegro-me nos sofrimentos que suporto por vós e completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja" (Cl 1, 24). O sofrimento, aceite com fé, torna-se a porta para entrar no mistério do sofrimento redentor do Senhor. Um sofrimento que já não priva da paz e da felicidade, porque é iluminada pelo esplendor da ressurreição.”

*Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney

http://domfernandorifan.blogspot.com.br/

13-15 NORMAS PARA OS EXORCISMOS

 NORMAS PARA OS EXORCISMOS (continuação, 13-15/21:

13. O sacerdote ao fazer o exorcismo deve ter em suas mãos ou diante de si um Crucifixo. Pode tbm colocar sobre a cabeça do possesso relíquias de um Santo (tenho do S Cura d'Ars e do P Pio). N se deve, porém, colocar a SS Eucaristia por causa do perigo de irreverência.

14. O Exorcista ñ deve falar muito com o demônio; ñ fazer interrogações curiosas sobre coisas ocultas q ñ pertencem ao seu ofício. Mas deve obrigar o espírito imundo a se calar e só responder as perguntas. O Exorcista ñ deve acreditar no demônio qdo este finge ser a alma de um Santo, de um defunto, ou quer se passar por um Anjo bom.

15. Há, porém, interrogações q são úteis, p ex: sobre o número e o nome dos espíritos possessores, do tempo em q tomaram posse do corpo da vítima, e porque o fizeram. O Exorcista deve, porém, coibir ou desprezar as frivolidades, risos e loucuras do demônio. Poucas pessoas devem estar presentes ao exorcismo e ñ devem fazer perguntas ao possesso: conservem-se em silêncio e orem humilde e constantemente. Amém!

NORMAS DO RITUAL NOS EXORCISMOS

 NORMAS DO RITUAL ROMANO p fazer exorcismos (continuação 10 a 12/21):

10. Lembrado, pois, q Nosso Senhor disse q há uma espécie de demônios q só se expulsa com oração e jejum (Mt 17, 20), o Exorcista deve procurar obter por si e por outros, estes 2 principais remédios p impetrar o auxílio divino p expulsar os demônios.

11. É numa igreja (ou capela) ou em outro lugar decente e recolhido, i é, longe da multidão, q geralmente se devem fazer os exorcismos. Em caso de doença, o exorcismo pode ser feito em casa. [Já fiz um assim prq a pessoa estava mto fraca prq ñ comia e ñ dormia).

12. (Embora seja raríssimo acontecer) qdo como provação permitida por Deus p maiores merecimentos, alguém q vive na graça de Deus, tem seu corpo possuído pelo demônio, o sacerdote exorcista deve exortar tal pessoa a orar e jejuar, a se confessar e várias vezes (seg o juízo do padre) comungar. E durante o exorcismo, o paciente deve procurar ficar recolhido e voltado p Deus e com firme fé e profunda humildade, sofrer pacientemente confiando sempre no auxílio divino.

Um padre Exorcista, chamado Surin, ficou possesso e ele conta o qto sofreu durante aquela terrível provação. Amém!

ADVERTÊNCIAS SOBRE OS EXORCISMOS

 NORMAS P OS EXORCISMOS (continuação):

7. Às vezes os demônios podem tbm pôr certos obstáculos p q o enfermo ñ se submeta aos exorcismos e se esforçam por persuadir o possesso de q se trata de uma enfermidade natural. Por vezes, durante o exorcismo, os demônios fazem a pessoa dormir e lhe mostram alguma visão disfarçando-se p q o enfermo se veja como se estivesse liberto.

8. Alguns mostram algum malefício feito, por quem foi feito e a maneira de o desfazer. Todos devem estar atentos e serem precavidos porque os demônios, na verdade, querem q sua vítima (ou seus parentes e amigos) procure a eles através de magos, feiticeiros e outros espíritas ou então usem de alguma superstição ou de outro meio ilícito e tudo isso no intuito de impedir suas vítimas de procurarem os sacerdotes exorcistas, ministros da Igreja. [Quando sei q estão procurando espiritismo, só faço o exorcismo se prometerem se afastar de tais coisas].

9. São inumeráveis os artifícios e fraudes do diabo p enganar o homem. Donde o Exorcista deve ser cauteloso.

Ó Jesus, dai-me a virtude da prudência e a graça do discernimento p q eu faça sempre a vossa santíssima vontade! Amém!

ORAÇÃO PEDINDO UMA SANTA MORTE

 15° DOMINGO depois de Pentecostes: Lc 7, 11-16.

ORAÇÃO p implorar a graça de uma boa morte: Ó meu Deus, venho suplicar-Vos a última e a mais importante de todas as graças, a graça de uma boa morte! Q eu morra como os santos patriarcas, deixando sem repugnância este vale de lágrimas, p ir gozar do eterno descanso na minha verdadeira Pátria! Q eu morra como o bem-aventurado S José, nos braços de Jesus e de Maria, repetindo estes doces nomes, q espero bendizer durante toda a eternidade. Pai Santo, entrego a minha alma nas vossas mãos; tende misericórdia de mim. Jesus, q morrestes por meu amor, concedei-me a graça de morrer no vosso amor. S Maria, Mãe de Deus, rogai por mim, pecador, agora e na hora da minha morte. Anjo do céu, fiel guarda da minha alma, e vós, Santos q Deus me deu por protetores, ñ me desampareis na hora de minha morte. S José, alcançai-me o maior, o mais precioso de todos os favores, o de morrer a morte dos justos. Amém!

(Extraído da ORAÇÃO p implorar a graça de uma boa morte: P Chaignon, S. J., Meditações Sacerdotais).

NORMAS PARA OS EXORCISMOS

 NORMAS PARA OS EXORCISMOS (continuação):

4. Depois de um ou dois exorcismos o sacerdote deve interrogar ao possesso o q ele sentiu no espírito ou no corpo p q saiba tbm quais palavras mais irritam o Inimigo e assim em seguida insistir repetindo-as.

5. O padre exorcista deve estar lembrado q os demônios usam de artifícios p enganar o Exorcista. Pretende cansar o exorcista ou então quer parecer q o enfermo ñ está possesso, e assim levar o Exorcista a desistir.

6. Às vezes, após serem descobertos, os demônios procuram se dissimular parecendo q já deixaram livres suas vítimas (estado de sossego). Mas o Exorcista ñ deve cessar o exorcismo até q veja todos os sinais de libertação.

Comentário: Devemos estar bem lembrados q o demônio é o pai da mentira: usa de fraudes e artifícios p enganar o padre exorcista q o descobriu de verdade (através dos 3 sinais já vistos); e pode acontecer tbm q o IMUNDO finja q possui o corpo de alguém, mas p q o exorcista imprudente e demasiado crédulo venha a fazer exorcismos em vão. O demônio pode levar alguém a fingir q tá possesso e assim colocar em irrisão as coisas de Deus.

Pai Nosso q estais no Céu, não nos deixeis cair em tentação! Amém!

NORMAS DO RITUAL ROMANO PARA OS EXORCISMOS

 NORMAS DO RITUAL ROMANO p exorcizar os possessos pelo demônio. São 21 normas. Vou resumidamente publicar 3 cada dia:

1. O sacerdote p fazer o exorcismo deve: a) ter delegação particular e expressa do Ordinário (nos exorcismos solenes); b) estar convencido de q o fará pela força divina e ñ sua; c) estar livre de toda cobiça das coisas humanas e assim deve sempre e humildemente exercer este tão pio ofício por caridade (nunca exigir e nem mesmo aceitar dinheiro).

2. Portanto, p exercer retamente este ofício deve se esforçar por conhecer tratados úteis escritos por autores seguros (sigo o teólogo P Tanquerey no qual, aliás, estudei no Seminário Maior).

3. O exorcista ñ deve acreditar com facilidade de q alguém esteja possesso do demônio. Deve se servir daqueles 3 sinais: o uso de línguas desconhecidas, a revelação de coisas ocultas, a exibição de forças q ultrapassam notavelmente as forças naturais do sujeito. Tudo isto porque há doenças nervosas q apresentam sintomas muito parecidos com os dos possessos pelo demônio.

Todas estas recomendações do Ritual são feitas p q o padre exorcista ñ venha colocar o SS Nome de Deus em vão. Amém!

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